BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Banco Central anunciou, nesta quinta-feira (11), que o diretor de Política Econômica, Fabio Kanczuk, não renovará seu mandato, que termina em 31 de dezembro.
Para assumir o cargo, foi indicado o economista Diogo Abry Guillen, economista-chefe da Itaú Asset Management e professor do Insper. Antes de tomar posse, ele precisa passar por sabatina no Senado Federal, ainda sem data definida.
Guillen é bacharel e mestre pelo Departamento de Economia da PUC-Rio e PhD em economia por Princeton University.
“Em nome do Banco Central, o presidente Roberto Campos Neto felicita o indicado Guillen e agradece ao diretor Kanczuk pelos relevantes serviços prestados ao Banco Central e à Diretoria Colegiada”, disse o BC em nota.
Em 28 de outubro o BC anunciou que o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, João Manoel Pinho de Mello, não renovará seu mandato, que também termina em 31 de dezembro.
Ele esteve à frente do projeto do Pix, sistema de pagamentos instantâneos, durante a sua gestão e foi responsável pela implementação da ferramenta.
O economista Renato Dias de Brito Gomes, professor da Escola de Economia de Toulouse e pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique, foi indicado para a diretoria.
Kanczuk e Pinho de Mello fazem parte da primeira diretoria com mandatos fixos de quatro anos, indicada em abril deste ano, após a aprovação da autonomia do BC.
De acordo com a nova regra, sancionada em fevereiro deste ano, Pinho de Mello teria direito a renovar o mandato por mais quatro anos, até 2025.
A diretoria tem nove membros, sendo um deles o presidente. Os diretores atuam em áreas específicas, como fiscalização, regulação e política econômica, por exemplo. Todos têm voto no Copom, que decide a taxa Selic a cada 45 dias.