De 2,2% para 2,1%

FMI piora previsão para crescimento do PIB em 2024

No entanto, a previsão para o PIB em 2025 foi revisada para cima - de 2,1% para 2,4%, - para refletir a reconstrução após enchentes no RS

Enchentes no RS
Enchentes no RS / Foto: Ricardo Stuckert/PR

A projeção do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2024 piorou, indo de 2,2% para 2,1%, devido aos impactos imediatos das enchentes no RS.

No entanto, a previsão para 2025 foi revisada para cima – de 2,1% para 2,4%, “para refletir a reconstrução após as enchentes e fatores estruturais positivos (por exemplo, aceleração da produção de hidrocarbonetos)”, explicou o FMI no relatório.

Na conclusão final após uma visita ao Brasil, a equipe do FMI ainda projetou que o crescimento irá se fortalecer para 2,5% no médio prazo, uma revisão para cima de 0,5 ponto percentual desde a visita em 2023.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgará os números do PIB brasileiro no segundo trimestre em 3 de setembro. No primeiro trimestre, o crescimento foi de 0,8%, em linha com as expectativas do mercado.

PIB: Banco Mundial melhora previsão, com avanço de 2% em 2024

A nova projeção do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil pelo Banco Mundial espera um avanço de 2% este ano e 2,2% em 2025, conforme relatório de Perspectivas Econômicas Globais, divulgado nesta terça-feira (11).

A estimativa anterior do banco para o PIB brasileiro, realizada em abril, indicava um crescimento de 1,7% em 2024 e 2% no ano seguinte.  

Após o nível de crescimento de 2,9% em 2023, a instituição vê uma diminuição no ritmo de avanço do indicador econômico. A razão para isso seria um reflexo à colheita agrícola mais fraca este ano, além da economia ter atenuado no segundo semestre de 2023.

Enquanto os agentes do mercado doméstico reduzem as expectativas de novos cortes na Selic (taxa básica de juros) ainda este ano, o Banco Mundial espera reduções à medida que a inflação caminhar à meta do BC (Banco Central).

Depois de ter sido “amplamente favorável no ano passado”, a política fiscal brasileira pode ser um entrave no avanço dos próximos dois anos, indicou o Banco.