Fernando Haddad (PT), o ministro da Fazenda, afirmou nesta quarta-feira (18) que o BC (Banco Central) e o Tesouro Nacional atuam para coibir eventuais movimentos especulativos de mercado. Além disso, defendeu que o trabalho do governo na área fiscal é consistente.
Na avaliação de Haddad, o câmbio está apresentando flutuações em decorrência do momento de incertezas para o mercado financeiro.
Em entrevista a jornalistas enquanto se dirigia a um almoço com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, para discutir sobre a tramitação do pacote fiscal, Haddad afirmou que a Fazenda seguirá acompanhando o tema, mas disse acreditar que os movimentos vão se acomodar.
Em paralelo a isso, o mandatário da pasta acrescentou que o Congresso Nacional deve finalizar nesta semana a votação de medidas de contenção de gastos, incluindo a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e o PL (Projeto de Lei) enviados pelo governo.
O PLP (Projeto de Lei Complementar) já foi aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de terça-feira (17) e Haddad se mostrou confiante de que não haverá desidratação das iniciativas.
Haddad: gestão na Fazenda é vista como ótima por 27% e ruim por 34%
A gestão de Fernando Haddad (PT) à frente do Ministério da Fazenda é avaliada como ótima ou boa por 27%, regular por 34% e ruim ou péssima por outros 34%. O resultado faz parte de uma pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (16).
A pesquisa, inicialmente divulgada pelo portal UOL, mostrou que 5% dos entrevistados não souberam responder sobre a avaliação da gestão do ministro.
O levantamento foi realizado com 2.002 entrevistas nos dias 12 e 13 de dezembro, cerca de duas semanas após a apresentação do pacote de gastos. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa também revelou que 59% das pessoas não tomaram conhecimento do pacote de gastos, enquanto 41% afirmaram ter acompanhado o anúncio. Dentre os que tomaram conhecimento, 20% se declararam mais ou menos informados, 16% bem informados e 5% mal informados.
Entre os que não tomaram conhecimento das medidas, 39% classificaram a gestão como regular, 28% como ruim ou péssima e 22% como ótima ou boa. Outros 7% não souberam opinar, segundo o Valor.