O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas que a inflação “preocupa um poquinho”, especialmente no que diz respeito ao “clima”. O comentário de Haddad acontece após o IPCA de agosto (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) vir estável.
O ministro afirmou que o BC está com um “quadro bastante consistente” uma vez que a “atividade continua vindo forte”.
Por fim, Fernando Haddad afirmou ainda que o PIB deve ter um crescimento de 3% ou mais neste ano. Na semana passada, foi divulgado o PIB do segundo trimestre, que veio acima do esperado pelo mercado e mostrou uma atividade consistente.
Na semana passada, Haddad disse que o Brasil está crescendo com baixa inflação
Em entrevista à Globonews nesta quarta-feira (4), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil “está crescendo com baixa inflação“. Ele afirmou ainda que, se houver ampliação da oferta, não deverá haver pressões inflacionárias no futuro próximo.
De acordo com Haddad, o país tem condições de obter novamente o grau de investimento.
O ministro citou o resultado do PIB (Produto Interno Bruto), de crescimento de 1,4%. Segundo Haddad, o crescimento potencial do Brasil é de “2,5% para mais”.
Fernando Haddad completou afirmando que o Brasil “não tem razões objetivas para crescer menos do que a média mundial, que tem sido em torno de 3%”, coisa que tem reiterado nas últimas declarações.
Ministro garantiu que arcabouço fiscal não sofrerá novas mudanças
O ministro da Fazenda disse que o arcabouço fiscal está determinado e não deve sofrer mais alterações nas metas de resultado primário.
“Quando eu, em março, revi as metas para 2025, 2026 e 2027, eu fiz uma conta do que eu perdi nas brigas com o Congresso e reestimei a coluna, tanto da dívida quanto do déficit. Se depender de mim, não muda mais nada, porque já foi estimado. Nós já sabemos o que nós temos”, afirmou Haddad durante participação na Expert 2024.
“Temos essa pendência ainda da compensação [dos benefícios fiscais com impostos a setores da economia], mas eu penso que está contratada a compensação, porque tem uma decisão de 11 a 0 no Supremo”, indicou.