Apostas esportivas

Haddad: governo dará início à ação para regularizar as bets

A ideia é “tratar do assunto com a cautela devida”, explicou o ministro Fernando Haddad durante encontro com jornalistas

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Fernando Haddad (PT), o ministro da Fazenda, afirmou que o governo vai iniciar nesta terça-feira (17) as ações para regularizar as chamadas as casas de apostas esportivas, também conhecidas como bets.

A ideia é “tratar do assunto com a cautela devida”, explicou Haddad durante encontro com jornalistas.

Ele afirmou também que a “distância entre o entretenimento e o vício é tênue” e que, por isso, as ações governamentais serão antecipadas.

A publicidade e o patrocínio também serão regulados, indicou o ministro, de acordo com o “Valor”.

“Tudo isso vai passar por pente-fino bastante rigoroso”, afirmou. Ainda de acordo com o Haddad, a questão das bets virou um “problema social”.

Haddad alerta para efeitos econômicos de mudanças climáticas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pediu atenção aos efeitos da mudança climática sobre a segurança alimentar e energética do Brasil. O Páis enfrenta uma severa seca que atinge diversas regiões.

O ministro ainda exaltou a matriz energética brasileira, mas lembrou que ela não está imune às intempéries. As declarações foram dadas programa “Bom Dia, Ministro”, do grupo de comunicação estatal EBC.

Haddad afirmou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente da República, acompanha a evolução do quadro e faz um planejamento estratégico de enfrentamento caso a crise se agrave no futuro, segundo o “InfoMoney”.

A perspectiva sobre a inflação também foi abordada por Haddad durante sua participação no programa “Bom Dia, Ministro”, do grupo de comunicação estatal EBC. Isto porque as queimadas e a falta de chuva afetam a oferta de uma série de produtos agrícolas ─ o que deve se traduzir nos preços ao consumidor.

“Nós estamos sempre olhando para isso, sempre lembrando que inflação é um fenômeno complexo, porque às vezes você tem uma inflação de demanda, mas às vezes há um choque de oferta em função de seca, desastre climático, falta de água. É outra natureza do mesmo problema, e você tem que estar olhando para essas duas coisas”, disse o ministro da Fazenda.

“Estamos acompanhando a evolução desse quadro e fazendo um planejamento estratégico de como enfrentar, se essa crise climática se tornar mais aguda no futuro próximo”, concluiu.

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