Termômetro da inflação

IGP-M tem baixa de 0,31% na 2ª leitura de março, diz FGV

A queda marca uma reversão em relação ao declínio de 0,49% registrado na mesma época do mês anterior

IGP-M recua 0,31%
IGP-M recua 0,31% (Foto: unsplash)

Na segunda prévia de março, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) apresentou uma deflação de 0,31%, marcando uma reversão em relação ao declínio de 0,49% registrado na mesma época do mês anterior.

Ao levar em consideração o encerramento de fevereiro, houve um decréscimo de 0,52%, conforme dados divulgados pelo FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

O IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo), com peso de 60% no IGP-M, registrou uma queda de 0,53% nesta segunda medição do mês, em comparação com a queda de 0,84% registrada em fevereiro.

Por outro lado, o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor), que representa 30% do IGP-M, apresentou um aumento de 0,24% no mesmo período, uma desaceleração em relação ao aumento de 0,48% anteriormente registrado.

Já o INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção), responsável pelos 10% restantes do IGP-M, alcançou uma variação de 0,17% nessa leitura, ante 0,14% na medição anterior.

IGP-10 tem recuo de 0,17% em março

O IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), apresentou recuo de 0,17% em março.

Com esse resultado, o índice acumula queda de -0,40% no ano e de -4,05% em 12 meses. Em março de 2023, a variação foi de 0,05% no mês e acumulava elevação de 1,12% em 12 meses.

Em fevereiro, o IGP-10 registrou uma deflação de 0,65%, após apresentar uma inflação de 0,42% em janeiro.

IGP- 10 foi puxado pelo IPA 

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) caiu 0,40% em março, uma redução menor que o 1,08% registrado no mês anterior.

Os preços dos Bens Finais tiveram pequeno aumento, variando de 0,33% em fevereiro para 0,49% em março. 

Esse incremento foi influenciado, principalmente, pelo subgrupo de alimentos in natura, que viu sua taxa aumentar de 3,90% para 5,56%.

Por outro lado, o índice relativo a Bens Finais (ex), com a exclusão dos subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, apresentou uma queda de 0,10% em março, um decréscimo comparado ao resultado de -0,09% observado em fevereiro.