Inflação em SP

IPC-Fipe sobe 0,26% em junho, acelerando ante maio

No primeiro semestre do ano, o IPC-Fipe acumulou inflação de 1,87% e, no período de 12 meses até junho, o índice avançou 2,97%

IPC-Fipe
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O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,26% em junho, acelerando em relação à alta de 0,09% em maio, mas perdendo força em comparação à terceira leitura de junho (0,40%). Os dados foram publicados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), nesta terça-feira (2).

O resultado veio abaixo das expectativas de instituições de mercado consultadas pelo Projeções Broadcast, que esperavam altas de 0,36% a 0,43%, com mediana de 0,39%.

No primeiro semestre do ano, o IPC-Fipe acumulou inflação de 1,87%. No período de 12 meses até junho, o índice avançou 2,97%, também vindo abaixo do piso das projeções, que iam de 3,06% a 3,14%.

IPC-Fipe: Alimentação é destaque de alta e Vestuária, de baixa

Em junho de 2024, quatro dos sete componentes do IPC-Fipe registraram alta, com destaque para Alimentação, que variou de 0,28% em maio a 0,64%. Habitação foi de 0,02% a 0,30%, Saúde, de 0,65% a 0,72% e Educação de 0,01% a 0,03%.

Além disso Despesas Pessoais tiveram um deflação menos intensa, de -0,14% para -0,01%.

Do outro lado, os custos de Transportes recuaram 0,12% no mês passado, após mostrarem alta marginal de 0,01% em maio, enquanto os preços de Vestuário tiveram queda de 0,19% em junho, maior do que o declínio de 0,06% do mês anterior.

IPC-S desacelera para 0,22% em junho

IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou uma desaceleração para 0,22% no fechamento de junho, em comparação com o aumento de 0,53% observado em maio.

Na terceira quadrissemana de junho, a variação foi de 0,45%. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (1) pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Com este resultado, o índice acumula uma alta de 3,63% nos últimos 12 meses.

A variação do IPC-S no mês ficou abaixo do limite inferior das estimativas do Projeções Broadcast, que era de 0,32%. A mediana previa um arrefecimento para 0,34%, enquanto o limite superior das projeções alcançava 0,40%.