O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) que mede a inflação na cidade de São Paulo subiu 0,25% na primeira leitura de junho, segundo dados publicados nesta terça-feira (11) pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
A alta foi puxada pelo componente Alimentação, que subiu de 0,28% para 0,85% na leitura deste mês. Também foram registrados incrementos em Habitação (de 0,02% em maio para 0,11% ), Transportes (de 0,01% a 0,08%) e Despesas Pessoais (de -0,14% a -0,12%).
Por outro lado, houve desaceleração de um período para o outro nas categorias Saúde (de 0,65% a 0,53%) e Educação (de 0,01% a 0,00%), além de queda mais intensa dos preços em Vestuário (de -0,06% a -0,14%).
Na última leitura de maio, o IPC-Fipe ficou em 0,09%. No período de 12 meses até maio, o índice avançou 2,66%, ficando praticamente em linha com as expectativas.
IPC-S acelera para 0,64% na 1ª quadrissemana de junho
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu de 0,53% no final de maio para 0,64% na primeira quadrissemana de junho.
Com esse resultado, o índice registra uma alta acumulada de 4,07% em 12 meses, comparado a 3,30% na leitura anterior.
Nesta apuração, cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram aumento: Alimentação (de 0,72% para 1,05%), Habitação (de 0,41% para 0,56%), Vestuário (de -0,54% para -0,06%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,67% para 0,79%) e Despesas Diversas (de 0,21% para 0,38%).
O aumento nesses grupos foi impulsionado pelos seguintes itens: hortaliças e legumes (de 5,54% para 6,89%), taxa de água e esgoto residencial (de 1,54% para 2,28%), roupas femininas (de -0,77% para -0,22%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,66% para 2,12%) e serviços bancários (de 0,00% para 0,38%).
O grupo Transportes manteve a taxa de variação de 0,49% registrada na última apuração. Esse resultado foi influenciado pelo aumento no preço do pedágio (de -9,26% para 0,00%) e pela queda no preço da gasolina (de 1,20% para 0,94%).