Cenário afeta BC

JPMorgan (JPMC34) eleva de 9,5% para 10% projeção para Selic 

"Agora achamos que o Copom fará um corte de 0,25 p.p. na reunião de maio, em duas semanas", disseram analistas do JPMorgan.

Foto: Divulgação
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O JPMorgan (JPMC34) reajustou, em relatório divulgado nesta segunda-feira (22), sua estimativa sobre a Selic (taxa básica de juros) brasileira. Agora, o banco prevê que a taxa terminará o ano em 10%, ante a projeção de 9,5%, antecipando três cortes consecutivos de 0,25 p.p (ponto percentual) a partir de maio.

No texto, a economista-chefe para o Brasil do JPMorgan (JPMC34), Cassiana Fernandez, e o economista Vinicius Moreira apontaram que o aperto das condições financeiras globais e a redução da meta fiscal para o próximo ano devem alterar a avaliação do balanço de risco do BC (Banco Central) para a inflação.

“De fato, muitos membros do Copom parecem ter reconhecido essa possibilidade, abrindo a porta para romper o forward guidance dado na última reunião de um corte de 0,50 p.p. na reunião seguinte”, disseram, de acordo com a “Reuters”.

“Nesse contexto, agora achamos que o Copom fará um corte de 0,25 p.p. na reunião de maio, em duas semanas”, acrescentaram.

Eles declaram que o câmbio e as expectativas de inflação são os principais pontos que fazem os eventos recentes afetarem os cenários do BC, ponderando que o ciclo de política monetária ainda deve depender de outras variáveis, como o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

JPMorgan (JPMC34) recomenda compra de ações da SmartFit (SMFT3)

JPMorgan (JPMC34) iniciou a cobertura das ações da rede de academias SmartFit (SMFT3) com recomendação “Overweight” (equivalente à compra). O banco norte-americano acredita que as ações ainda têm espaço para “ganhar musculatura” e entregar bons resultados.

Os analistas do JPMorgan (JPMC34) estabeleceram um preço-alvo de R$ 31 para as ações, correspondendo a um potencial de crescimento de cerca de 30%.

A SmartFit é a maior operadora de academias fora dos EUA, mas possui apenas 13% de participação nos mercados em que atua. A organização vale aproximadamente R$ 14 bilhões na B3 (B3SA3), Bolsa de Valores brasileira.