Economia

Lula reforça importância da questão fiscal para o governo

O presidente Lula também sinalizou que o governo quer fazer o “menor déficit possível” para que o Brasil dê certo.

Presidente Lula (PT) sobre PIB
Presidente Lula (PT / Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A discussão sobre a estabilidade fiscal e do cumprimento das metas fiscais determinadas no Arcabouço pelo governo federal tem preocupado o mercado financeiro desde o ano passado. Dessa forma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer nesta quinta-feira (30) que essa é uma questão muito importante para seu governo e que, se houver a necessidade de novas medidas serem tomadas ao longo do ano, “vamos sentar e discutir”.

“Tenho muita responsabilidade em casa e com esse país”, falou o presidente. “Já provei isso em oito anos de mandato e vou provar de novo”, reforçou. Além disso, o petista também sinalizou que o governo quer fazer o “menor déficit possível” para que o Brasil dê certo.

Lula disse que o déficit fiscal de 2024, que será anunciado ainda nesta quinta-feira pelo Ministério da Fazenda, será de 0,1%. “Déficit de 0,1% é zero”, afirmou. Segundo ele, quem criticou a situação fiscal ao longo do ano passado deveria pedir desculpas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Lula: avaliação negativa do governo sobe de 31% para 37%

A avaliação negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu de 31% em dezembro para 37% em janeiro, de acordo com pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (27). Além disso, pela primeira vez neste mandato, a desaprovação da população, de 49%, superou a aprovação, de 47%.

Enquanto isso, a avaliação positiva caiu de 33% para 31% e a regular foi de 34% para 28%. Uma das razões para essa queda pode ser o preço dos alimentos, com 83% afirmando que houve aumento no último mês. A avaliação mais positiva é a da região Nordeste, que também caiu neste mês, de 48% para 37%.

A desaprovação aumentou em todas as regiões do país e considerando todos os recortes da pesquisa (renda, escolaridade, gênero, idade, raça e religião). Também subiu entre os que votaram no presidente no segundo turno de 2022. Lula tinha 40% de avaliação positiva e 20% de negativa quando começou a gestão.

Em agosto de 2023, a percepção positiva subiu para o pico de 42%, mas em fevereiro de 2024 teve uma nova queda grande, indo para 35% de avaliação positiva, 28% regular e 34% negativa.

A pesquisa foi feita entre 23 e 26 de janeiro e tem margem de erro de um ponto percentual, além de um nível de confiança de 95%. Foram entrevistadas 4.500 pessoas.

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