Nubank muda nome da corretora Easynvest, comprada há quase um ano, para Nu invest

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Nubank anunciou nesta terça-feira (17) que mudará o nome da Easynvest. A corretora, que passa a se chamar Nu invest, continua com a conta separada do banco digital e segue oferecendo as mesmas funcionalidades, produtos e serviços.
Segundo Fernando Miranda, então presidente da Easynvest e agora líder da área de investimentos do Nubank, a intenção de manter as contas separadas é a de poder atender os diferentes perfis e necessidades dos clientes em cada uma das plataformas.
A aquisição da corretora pelo banco digital foi anunciada em setembro do ano passado e concluída há pouco mais de dois meses. Na ocasião, a corretora já havia tido o seu logo alterado e foi rebatizada de Easynvest by Nubank.
Em nota, o Nubank afirmou que a mudança de nome é mais um avanço do banco digital na integração com a corretora e em sua estratégia de se consolidar no mercado de investimentos e expandir a oferta de soluções.
No final de abril, o Nubank havia lançado sua primeira experiência para investimentos no aplicativo do banco digital, com três fundos de investimentos, que ainda estão em fase de testes. A proposta, segundo o banco, é diferente daquela feira pela corretora.
“Com o Nu invest, o investidor possui uma plataforma com mais de mil opções de produtos, para perfis de clientes que buscam maior diversificação e autonomia na composição da carteira”, disse o banco.
O banco também anunciou recentemente o lançamento dos fundos Nu Ultravioleta, nos segmentos de ações e multimercados. Os fundos estão disponíveis no aplicativo da corretora, possuem investimento mínimo de R$ 100 cada e não cobram taxa de administração. Essas carteiras são compostas por gestoras como Verde, Constellation, Bogari, SPX e Absoluto Partners.
O Nubank tem aumentado sua atuação no exterior, estratégia já anunciada pelo seu fundador, David Vélez, há alguns meses. Além de ter lançado o cartão de crédito no México e na Colômbia, o banco recentemente liderou uma rodada de investimentos em uma fintech indiana chamada Jupiter, avaliada em US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão).
No início deste mês, também anunciou a compra da Juntos Global, plataforma americana de conversas automatizadas.
No primeiro semestre o banco recebeu um aporte de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões) da Berkshire Hathaway, fundo do megainvestidor americano Warren Buffet, e anunciou a chegada da Anitta em seu conselho administrativo.