Alexandre Padilha (PT), ministro da Secretaria de Relações Institucionais, informou, nesta segunda-feira(29), que durante reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tratou da agenda prioritária do governo para este ano, visando a volta das atividades do Legislativo.
Padilha declarou que o governo irá trabalhar em algumas ações este ano, com vistas ao equilíbrio das contas públicas. Entre essas ações está a manutenção do reequilíbrio da economia para reduzir cada vez mais o déficit público, de acordo com o InfoMoney.
Além dessa, o ministro mencionou também a redução de impostos para classes menos favorecidas, a exemplo da isenção de Imposto de Renda (IR) para quem recebe até 2 salários mínimos (R$ 2.824). E listou também a aprovação de medidas que buscam conter qualquer desequilíbrio no orçamento público, bem como baratear o crédito no país.
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Outras prioridades citadas por Padilha
Para além das ações de equilíbrio de contas, Padilha também falou sobre as prioridades do governo Lula para a continuidade do trabalho interdisciplinar de transição ecológica e as ações de estímulo à permanência de estudantes no ensino médio. Esse segundo, através de programas como o Pé-de-Meia, que planeja dar até R$ 9,2 mil a alunos de baixa renda.
O ministro também afirmou que haverá negociações com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para pavimentar um caminho no Congresso das medidas encaminhadas pela Fazenda.
De acordo com o veículo, entre elas está a medida provisória que remunera gradualmente a folha de pagamentos de 17 setores da economia e revoga outros benefícios fiscais, como o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).
Ainda nesta segunda-feira, Padilha planeja se encontrar com o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Na terça-feira (30), a reunião será com o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), um dos vice-líderes do governo no Congresso.
As tentativas do governo são para encontrar uma solução para a reoneração da folha, isso depois de ter o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrubado pelo Congresso, que decidiu manter a prorrogação da desoneração para 17 setores da economia até 2027. A Fazenda diz que a ampliação da desoneração tem um custo de R$ 12 bilhões só neste ano, segundo o jornal.
