Dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Departamento de Comércio americano indicam que o núcleo do Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE) nos EUA aumentou 0,4% em janeiro, marcando uma aceleração em comparação com o aumento de 0,1% registrado em dezembro.
No mês, a variação anual do indicador, que exclui alimentos e energia, ficou em 2,8%, comparado a 2,9% no final do ano passado.
A medida mensal do núcleo permaneceu em linha com as previsões dos analistas, que esperavam um aumento de 0,4% na variação mensal. No entanto, para a medida anual, a previsão era mais moderada, em torno de 2,4%.
O índice completo, que abrange os custos de alimentos e energia, registrou um aumento de 0,3% em janeiro em comparação com dezembro e uma variação de 2,4% nos últimos 12 meses. Esses números coincidiram precisamente com as estimativas do consenso de analistas da LSEG, que projetavam um aumento de 0,3% no mês e de 2,4% no ano.
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PCE: mês de janeiro
Em janeiro, houve um aumento de 0,6% nos preços dos serviços, ao passo que os preços dos bens diminuíram 0,2%. Os preços dos alimentos registraram um aumento de 0,5%, enquanto os preços da energia apresentaram uma queda de 1,4%.
Comparado a janeiro de 2023, os preços dos serviços aumentaram 3,9%, enquanto os preços dos bens diminuíram 0,5%. A inflação dos alimentos atingiu 1,4% nessa comparação, enquanto os preços da energia experimentaram uma deflação de -4,9%.
Em janeiro, o rendimento pessoal dos americanos aumentou 1%, o que equivale a um acréscimo de US$ 233,7 bilhões, conforme estimativas divulgadas hoje. O rendimento pessoal disponível, que não inclui impostos, registrou um aumento de 0,3% (US$ 67,6 bilhões), enquanto as despesas de consumo pessoal (PCE) aumentaram em US$ 43,9 bilhões (0,2%) durante o mês.
