Análise

PIB: Banco Mundial melhora previsão, com avanço de 2% em 2024

Após o nível de crescimento de 2,9% em 2023, a instituição vê uma diminuição no ritmo de avanço do indicador

Foto: Unsplash
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A nova projeção do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil pelo Banco Mundial espera um avanço de 2% este ano e 2,2% em 2025, conforme relatório de Perspectivas Econômicas Globais, divulgado nesta terça-feira (11).

A estimativa anterior do banco para o PIB brasileiro, realizada em abril, indicava um crescimento de 1,7% em 2024 e 2% no ano seguinte.  

Após o nível de crescimento de 2,9% em 2023, a instituição vê uma diminuição no ritmo de avanço do indicador econômico. A razão para isso seria um reflexo à colheita agrícola mais fraca este ano, além da economia ter atenuado no segundo semestre de 2023.

Enquanto os agentes do mercado doméstico reduzem as expectativas de novos cortes na Selic (taxa básica de juros) ainda este ano, o Banco Mundial espera reduções à medida que a inflação caminhar à meta do BC (Banco Central).

Depois de ter sido “amplamente favorável no ano passado”, a política fiscal brasileira pode ser um entrave no avanço dos próximos dois anos, indicou o Banco.

PIB mostrou sinal concreto de bom ritmo de crescimento, diz Fazenda

Dario Durigan, secretário Executivo do Ministério da Fazenda, deu uma declaração, nesta terça-feira (4), indicando que o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que as reformas econômicas feitas pelo governo desde 2023 “tem dado certo”.

No começo de 2024 o País voltou ao ritmo de crescimento, com o PIB expandindo 0,8% no 1TRI24 contra o trimestre anterior. O impulso para o número foi o consumo das famílias e os investimentos, bem como pelo setor de serviços agropecuária

“Mais um sinal concreto que a gente vem se desenvolvendo num bom ritmo. O número do PIB me parece bastante satisfatório, em especial nos detalhes como indústria da transformação e investimento”, comentou Durigan.

“Isso mostra movimento estrutural de formação bruta de capital fixo e sustentabilidade de crescimento nos próximos anos”, afirmou.