PIX recorde

Pix tem novo recorde com 178,686 mi de transações em um dia

Alta demanda não comprometeu a estabilidade do sistema de pagamento instantâneo

Pagamento via PIX via por QR Code
Pagamento via Pix por QR Code / Foto: Freepik

O Pix, sistema de transferências automáticas criado pelo BC (Banco Central do Brasil) em 2020, bateu um novo recorde na quarta-feira (6): 178,686 milhões de transações foram realizadas no dia para usuários finais.

Apesar da alta demanda, no entanto, o Pix não apresentou instabilidade e funcionou normalmente ao longo de todo o dia, de acordo com o BC.

O último recorde de transações via Pix foi registrado em dezembro de 2023, quando 178,091 milhões de transferências foram realizadas no dia 20.

Em 2023, as transações por Pix movimentaram  R$17,18 trilhões, outro recorde para o sistema de pagamento instantâneo do BC. No ano anterior, o Pix movimentou R$10,89 trilhões, ou seja, o crescimento foi de 57,8%. 

Quanto ao número de usuários, de janeiro a novembro de 2023, a modalidade registrou 141 milhões de usuários, sendo 130 milhões pessoas físicas e 11 milhões de empresas.

Pix é referência e pode se tornar global

A popularização e eficiência do Pix chamam atenção não só dos brasileiros, mas de autoridades da América Latina, Europa e Ásia, que têm demonstrado interesse no método de pagamento instantâneo.

Ticiana Amorim, CEO da Aarin Tech-fin, a primeira Fintech especializada em Pix e Open baking no Brasil, disse em entrevista ao BP Money que a principal característica do Pix é a possibilidade de pagamento de e-commerce, não apenas entre pessoas físicas.

Atualmente, aproximadamente 50 países possuem suas próprias modalidades de pagamento. Na Europa, especificamente, o “crossborder” — processamento de pagamento com multimoedas — tem muita força. 

Nos EUA, por sua vez, foi lançado em 2023 o FedNow, que, assim como no Brasil, pode ser usado tanto por pessoa física quanto por empresas. 

Pix será aceito em rodovias federais

O Pix e outros meios semiautomáticos como opção de pagamento passarão a ser aceitos em rodovias federais.

A medida, que entra em vigor em 90 dias, tem como objetivo garantir a eficiência e a praticidade na cobrança das tarifas.

A nova exigência consta de portaria do ministro dos Transportes, Renan Filho, publicada na sexta-feira (08) no Diário Oficial da União (DOU).

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