Em meio a maior tensão geopolítica da história desde a guerra fria, as consequências sobre a gasolina ainda parecem ser uma previsão nebulosa para a Petrobras, que ainda não é taxativa sobre uma eventual alta dos preços dos combustíveis.
“A gente enxerga impacto muito forte na volatilidade dos preços do mercado, mas esses preços ainda não se estabilizaram. Grande parte dos atores está observando e tentando avaliar a estabilização”, afirmou o diretor-executivo de comercialização e logística da empresa, Cláudio Mastella, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (24).
O aumento do preço da gasolina mais recente aconteceu em 12 de janeiro pela Petrobrás, quando o preço médio de venda da gasolina da estatal para as distribuidoras passou de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro.
O petróleo tipo Brent, usado como referência pela estatal, escalou 7% nesta quinta. O executivo da petroleira afirma que até o momento a crise está restrita à região da guerra. No entanto, ele disse que a estatal segue monitorando a evolução do conflito.
“A gente não vê impacto na segurança de atendimento no Brasil, que é mais afetado no refino e, em pequena parte, na importação”, destacou Mastella.