O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) apontou por meio de um cálculo prévio que a arrecadação de impostos federais ficou em R$ 171,5 bilhões em julho deste ano. A informação foi passada ao Valor Econômico e, caso confirmada, irá representar uma alta de 35,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.
A previsão é calculada com base nos dados do Sistema Integrado de Administração Financeira. A Receita Federal irá divulgar o dado oficial após o dia 20 de agosto.
Os resultados da da pesquisa refletem benefícios da alta das commodities, além das receitas de tributos ligados ao comércio exterior, como o Imposto de Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados.
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Existem também arrecadações atípicas do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) que, conforme a Receita Federal, são gerados por movimentações societárias. As altas reais em julho deste ano, na comparação com o mesmo mês no ano passado, foram de 56,2% e 53,1%, respectivamente.
Ainda de acordo com a prévia, as receitas administradas alcançaram o valor de R$ 156,2 bilhões, avançando 29,6% em relação a julho de 2020. As “outras receitas”, que incluem royalties sobre a exploração de petróleo e taxas administrativas, como as cobradas por órgãos federais, chegaram a R$ 2,2 bilhões no período.
