O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, declarou nesta terça-feira (7), que ações relacionadas aos programas da pasta vão liberar recursos de R$ 2,9 bilhões para empresas e trabalhadores do Rio Grande do Sul (RS). A medida visa atenuar os danos causados pela recente catástrofe.
Segundo o ministro, o valor envolve ações como a ampliação de duas parcelas do seguro-desemprego para os beneficiários do programa no RS, a criação do saque emergencial do FGTS, a antecipação do calendário do abono salarial para os trabalhadores do Estado e a suspensão por quatro meses do recolhimento do FGTS pelos empregadores.
Marinho apontou que as medidas devem ser anunciadas após o Congresso Nacional concluir a aprovação do decreto que determina estado de calamidade pública na região.
“É um volume significativo de recursos para apoiar o estado, trabalhadores e empresas. É fundamental preservar os empregos e criar condições para as empresas retomarem as atividades”, declarou o ministro, conforme antecipado pelo jornal “Valor”.
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Luiz Marinho foi um dos ministros que acompanharam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na comitiva presidencial ao Estado no domingo, dia 5.
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Oito meses depois de enfrentar enchentes que colocaram todo o estado em em situação de emergência, após a passagem de um ciclone extratropical, o Rio Grande do Sul vive, desde o início de maio, a pior tragédia climática da história.
Segundo informou o Estadão, a Defesa Civil do Estado contabilizou 85 mortes e 134 desaparecidos em decorrência das chuvas. O governo federal reconheceu calamidade pública em 336 cidades, ou seja, dois terços dos municípios gaúchos.
Em meio à calamidade, agentes de segurança pública e voluntários trabalham para realizar resgates, buscar desaparecidos e levar água, mantimentos, roupas e itens básicos de higiene para a população.
