O volume do setor de serviços no país avançou 1,2% em maio, na comparação com abril. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com o desempenho, o setor de serviços volta a ultrapassar o nível pré-pandemia, já que se encontra 0,2% acima do patamar de fevereiro de 2020.
Em relação a maio de 2020, houve alta de 23%. No quinto mês do ano passado, o setor sofria os impactos da fase inicial da pandemia. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam avanço de 21,9% frente a maio de 2020.
A prestação de serviços foi atingida em cheio pela Covid-19 porque reúne atividades que dependem da circulação de clientes. Entre elas, estão operações de hotéis, bares, restaurantes e eventos.
Após despencar no começo da crise sanitária, o setor ensaiou retomada ao longo de 2020. No entanto, deu sinais de perda de fôlego com a redução de estímulos à economia e o avanço da Covid-19 na largada de 2021.
Conforme o IBGE, o volume de serviços acumulou baixa 2,2% em 12 meses até maio. Nos primeiros cinco meses de 2021, houve elevação de 7,3%.
Em maio, o menor nível de restrições a atividades beneficiou o setor. Mas, segundo analistas, a recuperação mais consistente dos negócios ainda depende do avanço da vacinação contra a Covid-19. A imunização é considerada peça necessária para permitir a volta segura de atividades e elevar a confiança de consumidores.
A inflação e o desemprego em alta, por outro lado, desafiam a recuperação de serviços.
Neste mês, o IBGE também divulgou o balanço de outros dois indicadores setoriais: produção industrial e vendas do comércio. Conforme o instituto, tanto a produção das fábricas quanto as vendas do varejo cresceram 1,4% em maio, frente a abril.