PIB

Tesouro prevê que despesa vai crescer no limite máximo do arcabouço

O Tesouro Nacional prevê que o limite de despesas do Orçamento terá alta de 2,5% ao ano até 2034

Foto: Freepik
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O Tesouro Nacional prevê que o limite de despesas do Orçamento terá alta de 2,5% ao ano até 2034, ou seja, avançará no limite máximo permitido pelo arcabouço fiscal nos próximos dez anos. O número consta no relatório de projeções fiscais divulgado nesta segunda-feira (16) pela Secretaria do Ministério da Fazenda.

No relatório anterior, divulgado em março, o Tesouro previa um crescimento real médio de 2,2% no limite de despesas entre 2024 e 2034.

A despesa primária total, em proporção do PIB (Produto Interno Bruto), deverá cair de forma menos acentuada, atingindo 16,9% do PIB em 2034. No entanto, o relatório de março projetava que as despesas chegariam a 16,3% do PIB ao fim do ciclo de dez anos.

Já as despesas discricionárias do Poder Executivo apresentarão uma queda, de 1,7% em 2024 para 0,9% em 2034, pressionadas pelos gastos obrigatórios, que deverão consumir quase a totalidade do limite de despesas. Segundo o Valor, até 2026, as despesas discricionárias devem se manter no mesmo patamar de 2023, em proporção do PIB, recuando 0,4 p.p. (ponto percentual) em 2027 com a inclusão de precatórios no limite de despesas.

Tesouro: será preciso mais R$ 17,9 bi para zerar o déficit em 2025

governo federal precisaria de um incremento de receita na cada de R$ 17,9 bilhões, seja por meio das medidas do pacote fiscal enviadas ao Congresso ou com novas medidas, para atingir o déficit zero em 2025, segundo o Tesouro Nacional

O valor citado no relatório de projeções fiscais divulgado nesta segunda-feira (16) pela secretaria do Ministério da Fazenda equivale a 0,1% do PIB (Produto Interno Bruto).

Um PL (projeto de lei) que prevê o aumento da alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e do JCP (Juros sobre Capital Próprio) foi encaminhado pelo governo no dia 30 de agosto ao Congresso Nacional.