Geralmente os investimentos em renda variável pagam proventos (remuneração) à seus acionistas, os mais comuns são os dividendos e os Juros Sobre Capital Próprio (JCP), que são pagos periodicamente (semestralmente, trimestralmente ou anualmente). O intervalo de tempo para o pagamento dependerá da empresa.
Existem proventos que são pagos aos acionistas obrigatoriamente, devido à Lei das S/As de 1976, isso porque os papéis da maioria das companhias oscilam muito e as remunerações são uma forma de recompensar os investidores que adquirem as ações.
O lucro obtido pela empresa pode ser utilizado de três formas: reinvestir em sua expansão, sanar dívidas e pagar uma parte aos acionistas.
Diante disso, existem empresas que são consideradas “as melhores pagadoras”, ou seja, que não têm seus lucros afetados com tanta intensidade pela volatilidade do mercado, pois o valor dos proventos é diretamente ligado ao lucro obtido pela companhia.
Dizer que o lucro não é muito afetado pela volatilidade significa que a instituição conseguiu lucrar mesmo com a economia do país não indo tão bem, ou o setor em que atua passando por alguma dificuldade.
Dividendos
Os dividendos são uma parcela do lucro líquido das empresas que é destinada a acionistas (aqueles que detém uma parcela da companhia) como forma de remuneração. O pagamento desse provento é obrigatório para as companhias listadas na bolsa de valores. Essa remuneração tem a finalidade de recompensar e atrair novos investidores.
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Existem alguns tipos de dividendos, em ações, em dinheiro e especial, que é quando ocorre em eventos não recorrentes, como um aumento inesperado do lucro.
Além disso, há a carteira de dividendos, que é um grupo de investimentos em renda variável em que são considerados indicadores como Dividend Yeld, saúde financeira da empresa, preço por ação e gestão da companhia. Esses indicadores são o parâmetro para a escolha que qual instituição irá compor a sua carteira.
Juros sobre Capital Próprio (JCP)
Os Juros sobre Capital Próprio (JCP) é um provento parecido com os dividendos, contudo, o investidor possui uma tributação de 15% de Imposto de Renda (IR) descontado da fonte. Apesar disso, a empresa detém isenção fiscal, o que possibilita que ela distribua uma maior quantidade de lucro desse tipo.
Vale destacar que os pagamentos realizados em dinheiro ou em papéis são equivalentes a quantidade de ações que o investidor possui.
Na logística contábil, ao pagar o JCP, o lucro da empresa diminui ao ser distribuído. No momento em que ela pagará os tributos à receita federal, o imposto vai incidir sobre um valor mais baixo, o que reduz a quantidade a ser paga ao governo.
