A taxa de juros real é o indicador que representa o verdadeiro ganho em um investimento, pois subtrai do rendimento, os impactos da inflação. Com isso, o investidor pode analisar o potencial de um ativo ao observar a taxa nominal (essa é a que é declarada na operação financeira) informada na contratação e a projeção para a inflação no intervalo.
São os juros reais que efetivamente elevam o patrimônio do investidor. Já que essa taxa desconta a inflação durante o período do investimento, ela determina se um ativo irá render o suficiente para aumentar o poder de compra de seus investidores.
A taxa de juros real deve ser analisada com cuidado no momento de escolher o investimento, pois o ativo deve superar a inflação para que a aplicação possa apresentar ganhos reais.
Vale destacar que a Selic não é uma taxa de juros real, ela é a taxa básica de juros, que serve como parâmetro para os juros cobrados no mercado.
Por outro lado, a taxa aparente, ou taxa nominal, são os juros divulgados pelo mercado. Por exemplo, se um CDB (Certificado de Depósito Bancário) tem rendimento de 10% ao ano, esse percentual é a taxa aparente deste investimento.