Educação financeira

Porque o relatório de desemprego nos EUA impacta na bolsa brasileira?

Em alguns dias de divulgação do relatório de desemprego dos Estados Unidos, pode ser que você já tenha visto notícias relatando sobre o impacto das quedas no Ibovespa

Em alguns dias de divulgação do relatório de desemprego dos Estados Unidos, pode ser que você já tenha visto notícias relatando sobre o impacto das quedas no Ibovespa. Porém, como a questão do índice de emprego dos EUA têm afetado a bolsa?

O índice de desemprego tem impacto sobre a bolsa de valores por ser um fator que influencia na economia de um país, pois a força de trabalho faz parte das áreas de estudo da macroeconomia, como o Produto Interno Bruto (PIB).

Partindo então para a ideia de como fatores econômicos norte-americanos influenciam na bolsa brasileira, de maneira mais simples, os mercados de grandes economias globais costumam a afetar a economia de outros países, pois por serem potências, no sentido financeiro, possuem índices com uma alta quantidade de empresas listadas, se tornando o foco dos olhares do mundo e impactando no desempenho das ações. 

A Nasdaq (Associação Nacional de Corretores de Títulos de Cotações Automáticas, em português) , por exemplo, está localizada na Times Square, em Nova York, e possui mais de 2,8 mil empresas listadas, e já foi capaz de realizar mais de 6 bilhões de transações de ações em apenas um dia, sendo o segundo mercado de ações em capitalização no mundo.

O índice de desemprego, mesmo que indiretamente, demonstra como está indo a economia de um país.

Para realizar um comparativo, um relatório divulgado em julho deste ano indicou que 943 mil postos de trabalho foram criados nos EUA, o que correspondeu a diminuição na taxa de desemprego e  representou um número maior do que era esperado pelos economistas consultados pela Reuters, que previam a abertura de 870 mil postos de trabalho. 

De acordo com o G1, os ganhos foram favorecidos pelas mudanças nos postos de trabalho sazonais nas escolas, causadas pela pandemia do novo coronavírus, fazendo com que as estimativas variassem entre 350 mil a 1,6 milhão. A taxa de desemprego caiu de 5,9% em junho para 5,4%.

O relatório que apresentou um forte crescimento do emprego acompanha a sequência de notícias recentes sobre a recuperação da economia dos EUA no segundo trimestre em relação ao tombo na produção devido à breve diminuição da atividade econômica da pandemia.

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