Educação financeira

Teoria do Portfólio: diversificar ou concentrar?

Diversificar é um dos conceitos que todo o investidor deve dominar.

A diversificação de investimentos é uma técnica para diluir os riscos e maximizar os ganhos. Ela consiste em alocar recursos em diferentes aplicações financeiras fazendo com que o desempenho negativo de uma não afete a outra, evitando perdas definitivas. Em contrapartida, a contração das aplicações pode gerar uma redução no capital do investidor, caso o setor sinta recuos.

Diversificar é um dos conceitos que todo o investidor deve dominar, pois qualquer aplicação é sujeita a riscos. Desta forma, se você “deixa todos os ovos na mesma cesta”, pode acabar tendo um prejuízo definitivo. Com a aplicação da técnica, é possível reduzir riscos por meios de investimento em vários instrumentos, setores, classes de ativos, ou outras categorias.
 
A lógica da diversificação
Como já foi mencionado, um dos principais focos da diversificação é minimizar o peso de um papel sobre todo o desempenho da carteira do investidor. Com isso, é possível lidar com a volatilidade do mercado financeiro.

Não se deve alocar todas as suas reservas em um único lugar, título ou papel.

Vale destacar que ao realizar a diversificação a pessoa não irá reduzir o potencial de ganho e sim a oscilação. Provavelmente não irá lucrar o máximo possível com um papel e nem perderá o máximo possível com ele. Com isso, além de diluir os riscos, essa estratégia também torna possível melhores rentabilidades, de acordo com as alternativas de ganhos de longo e curto prazo.

Indo para além das ações, essa técnica é muito útil para o investidor brasileiro, que sente uma forte oscilação da bolsa, que é decorrente de um cenário de dúvidas políticas e econômicas. Um exemplo para se proteger desse clima de receios é parcelar seu patrimônio em dólar ou em ouro.

Esses dois são considerados os “refúgios das crises”. Na comparação com o real, atualmente o dólar está apresentando uma enorme valorização, US$ 1 corresponde a R$ 5,65.