Braskem (BRKM5): incêndio em polo deixou 1 morto e 4 feridos

Entre os feridos, dois estão hospitalizados em unidades da região e dois apresentaram ferimentos leves

O incêndio gerado após explosão de um tanque no Polo Petroquímico do Grande ABC da Braskem (BRKM5) deixou uma pessoa morta e outras quatro feridas no fim da manhã desta quinta-feira (22), conforme informações de empresas envolvidas repassadas ao Broadcast/Estadão.

Entre os feridos, dois estão hospitalizados em unidades da região e dois apresentaram ferimentos leves. O fogo havia sido controlado ainda no período da manhã e as causas ainda estavam sendo investigadas.

A Tenenge, que presta serviço para a Braskem, explicou que ocorria uma atividade de pintura no momento do acidente. Os cinco feridos são integrantes da empresa. “Com imenso pesar, confirmamos que lamentavelmente um deles veio a óbito no final desta manhã, apesar de todos os esforços realizados pela equipe médica no local e na instalação hospitalar, para onde o funcionário foi encaminhado com o apoio do Corpo de Bombeiros”, informou em nota.

Em nota, a Braskem disse que o tanque estava em manutenção e a brigada de emergência do polo industrial foi acionada assim que o incêndio começou, juntamente com o Corpo de Bombeiros, que seguiu fazendo o controle das chamas.

Todas as pessoas que estavam na fábrica foram retiradas do local por segurança e a empresa está em contato com as famílias das vítimas para prestar o apoio necessário.

Petrobras (PETR4) desiste de fatia da Braskem

A disputa em torno da fatia da Braskem perdeu um concorrente de peso. A Petrobras (PETR3;PETR4) teria desistido de comprar a participação que a Novonor possui e ampliar sua participação na petroquímica. Segundo informações apuradas pelo Broadcast/Estadão, o governo estaria com medo de um possível desgaste político.

A antiga Odebrecht detém 50,1% do capital votante da Braskem, enquanto os outros 36,1% e 25,6% pertencem à Petrobras e outros acionistas, respectivamente. Porém, em caso de venda, a estatal possui prioridade para comprar a outra parcela.

Ainda de acordo com a reportagem, se a esperada proposta da J&F não vingar, a tendência é mesmo uma parceria com a Unipar (UNIP6), que desde o início da venda, no final de 2021, conversa com a Petrobras. Já a oferta do grupo árabe Adnoc teria sido descartada.