PF: presos usaram nomes de mortos para movimentar quase R$ 1 mi

A operação da PF revelou que os suspeitos movimentaram cerca de R$ 900 mil em, aproximadamente, um ano e meio

A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta sexta-feira (14), a Operação Destino Fúnebre, com o objetivo de combater a prática de associação criminosa, comercialização de moeda falsa e lavagem de dinheiro cometidos por dois grupos de Rio Verde, em Goiás, que operavam dentro e fora do presídio da cidade.

A operação da PF revelou que os suspeitos movimentaram cerca de R$ 900 mil em, aproximadamente, um ano e meio. A maioria dessa quantia tinha origem dos pagamentos recebidos pela negociação de moedas falsas pelo grupo.

Cerca de 20 policiais federais cumprem 10 mandados judiciais: oito de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. Quatro investigados estão detidos no sistema prisional de Rio Verde, dois deles com novo mandado de prisão preventiva.

O objetivo da operação também é o de identificar e desarticular esses grupos, fundamentais para a logística dos falsificadores e grandes distribuidores de cédulas falsas.

A polícia identificou a operação como “Destino Fúnebre” porque a principal conta bancária, usada pelos criminosos para receber e distribuir valores obtidos por meio das ações ilícitas, estava em nomes de pessoas que já morreram. 

Se condenados, os investigados podem receber pena de até 25 anos de prisão, pelos crimes de associação criminosa, comercialização de moeda falsa e lavagem de dinheiro.

PF pede sequestro de R$ 910 milhões

A PF (Polícia Federal) pediu a 23ª Vara Federal de Curitiba o sequestro de R$ 910 milhões em espécie e 17 imóveis que pertencem ao empresário Francisley Valdevino da Silva, conhecido como Sheik dos Bitcoins. As informações são do portal “Metrópoles”, parceiro do BP Money. 

O império financeiro do sheik dos bitcoins foi erguido graças a um negócio multimilionário de lavagem de dinheiro, a partir de um esquema de pirâmide de investimentos em criptoativos.

Apenas uma das mansões do operador, construída em Santa Catarina, é avaliada em R$ 64,5 milhões. Na mesa de trabalho usada pelo investigado, policiais federais apreenderam R$ 166,5 mil, US$ 6,45 mil, além de 840 pesos mexicanos. O investigado é o principal alvo da Operação Poyais, deflagrada pela PF na manhã desta quinta-feira (6/10).