O criador da rede Terra (LUNA), Do Kwon, negou que tenha embolsado US$ 60 milhões em bitcoin (R$ 300 milhões, na cotação atual), vinculados ao cofundador do Terra, Do Kwon. O fato ocorreu após autoridades estão tentando congelar o montante.
O pedido teria sido apresentado às corretoras de criptomoedas OKX e KuCoin, em relação a cerca de 3.313 unidades de BTC, no valor de cerca de US$ 62 milhões a preços atuais.
Entretanto, Kwon – alvo de um alerta vermelho da Interpol pedindo sua prisão nesta semana – afirmou no Twitter que o relatório era “desinformação” e alegou que não havia usado nenhuma das plataformas “pelo menos no último ano.”
Notícias Relacionadas
Investimento a longo prazo
IA e setor de tecnologia devem continuar se destacando, diz UBS
A monetização da IA está em ascensão, o que pode ser evidenciado através do aumento de 25% na receita de nuvem da companhia de software SAP.
Tecnologia
Brasil está preparado para adotar o Drex, diz diretor do Citi
Para Driss Temsamani, país tem infraestrutura, inovação do setor privado e disposição dos consumidores para adotar a tecnologia
What has been probably the most surprising in all this is the amount of misinformation that gets spread.
There is no “cashout” as alleged, i havent used kucoin or okex in at least the last year, and no funds of tfl, lfg or any other entities have been frozen. https://t.co/E1cbKgoqQz
— Do Kwon ? (@stablekwon) September 28, 2022
Embora os promotores tenham se recusado a dizer por que acreditam que esses bitcoins estão vinculado a Kwon, uma pesquisa da plataforma de análise CryptoQuant sugeriu que os fundos foram transferidos pela Luna Foundation Guard (LFG) em 15 de setembro, um dia após um tribunal coreano emitir um mandado de prisão para Kwon.
A LFG é uma organização sediada em Cingapura e criada para apoiar o crescimento do ecossistema Terra. Seus membros incluem o próprio cofundador do Terra, Do Kwon, o chefe de pesquisa do Terra, Nicholas Platias, o cofundador do meio de comunicação Real Vision Remi Tetot, o parceiro da Delphi Digital, José Maria Macedo, e o presidente da Jump Crypto, Kanav Kariya, segundo o “Portal do Bitcoin”.
A LFG também foi ao Twitter para negar a criação de novas carteiras ou a movimentação de qualquer criptomoeda desde maio.
Dado como foragido, após o mandado de prisão coreano e do aviso da Interpol contra ele, Kwon afirma que “não está ‘fugindo’ ou algo semelhante”.
As autoridades acreditavam que o fundador sitiado estava em Cingapura, mas a polícia local disse no início deste mês que ele não estava lá. As autoridades tentaram anular seu passaporte.
Criador da Terra (LUNA) interage nas redes sociais
No Twitter, após ser questionado onde está, Kwon afirmou estar “codificando na minha sala de estar” e que regularmente sai para passear e ir ao shopping, fazendo “zero esforço para se esconder”.
O colapso do ecossistema Terra (LUNA) ocorreu em meio a uma enorme venda de criptomoedas, levando ao colapso de várias outras empresas do setor.
