Tecnologia

Terra (LUNA): criadores da rede estão proibidos de deixar Coreia do Sul

Colapso da TerraUSD (UST) levantou suspeitas entre investigadores

Os criadores e desenvolvedores da rede Terra (LUNA) foram impedidos pela justiça da Coreia do Sul de saírem do país.

A proibição do governo sul-coreano dá seguimento às investigações sobre o colapso da TerraUSD (UST).

De acordo com o “JTBC News”, jornal local, a Equipe de Investigação Conjunta de Crimes Financeiros e de Valores Mobiliários afirmou que a decisão aconteceu para impedir que possíveis envolvidos e interessados no caso deixem o país.

Além disso, o embargo do governo sul-coreano também inclui possíveis ações de busca e apreensão e intimações para envolvidos em potencial.

Com isso, a Terraform Labs – companhia por trás da Terra – tornou-se alvo de diversas investigações não só no país, mas também em outros locais do mundo.

A companhia é acusada de possível evasão fiscal de US$ 78 milhões na Coreia do Sul.

Como consequência dos processos em aberto, a companhia do setor de desenvolvimento de softwares perdeu para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e para a SEC (Câmbio dos EUA) no tribunal sobre Mirror Protocol.

A apelação da companhia contra a SEC foi rejeitada no último dia 9 de junho.

Em defesa contra as acusações, um ex-desenvolvedor da Terra, Daniel Hong, afirmou em suas redes sociais que as investigações são “absolutamente revoltantes e inaceitáveis”.

No mesmo sentido, o diretor-executivo da Terra, Do Kwon, é apontado também por suspeitas de lavagem de dinheiro.
 

Investigações contra Terra (LUNA) também acontecem fora da Coreia do Sul

A derrota da Terra para a SEC também permitiu com que as autoridades legais dos EUA pudessem entrar com mais ações contra a companhia.

Com mais detalhes sobre as investigações realizadas, Matt Robinson, correspondente da “Bloomberg”, ouviu de uma fonte anônima que a SEC também abriu investigações contra a stablecoin UST.

“Não vejo como a SEC ou CFTC poderiam não investigar as cinzas de UST e Terra (LUNA), bem como de outras stablecoins e seus emissores”, disse a reportagem de Robinson.