O presidente eleito nos EUA, Donald Trump, vai emitir uma ordem executiva nesta segunda-feira (20), dia em que toma posse, para estender o tempo de aplicação da lei que impõe à ByteDance, detentora do TikTok, que venda as operações ou saia do país.
Trump anunciou o movimento no domingo (19), mesmo dia em que o prazo para a venda ou saída do país deveria ter se encerrado, segundo a lei.
A rede social chegou a ficar 12 horas fora do ar e voltou a funcionar no sábado (18), com a promessa do presidente eleito de dar mais tempo ao aplicativo para vender suas operações nos EUA, com 170 milhões de usuários, a uma empresa de fora da China. O próprio Trump tem 14 milhões de seguidores na rede social.
Possibilidades para a continuidade do TikTok no governo de Trump
A intenção do presidente eleito é de que os EUA façam uma joint venture com a ByteDance para ficar com uma participação de 50% nas operações do país e “salvar” o aplicativo, como revelou Trump neste domingo (19).
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No último sábado (18), a Perplexity AI, uma nova competidora do Google no mercado de buscas, apresentou uma oferta de fusão com a ByteDance, de acordo com informações do canal de televisão “CNBC”. Entre os investidores da Perplexity, que está avaliada em US$ 8 bilhões, estão o fundador da Amazon, Jeff Bezos, e a Nvidia.
Caso a fusão se concretize, a Perplexity ficaria mais competitiva contra a Alphabet, controlador do Google. Segundo o analista da Wedbush, Daniel Ives, citado pelo “Valor”, o negócio exigiria um desembolso de US$ 40 bilhões pela Perplexity.
Para Ives, o empresário Elon Musk, dono da rede social X, da Tesla e da SpaceX, seria o favorito para a compra do TikTok nos EUA. Musk também vai ocupar um cargo no governo de Trump, que tem como objetivo a desburocratização.
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