Mercado

Auren (AURE3) desembolsa mais R$ 124 milhões em indenização

A companhia diz que irá considerar a viabilidade de contestar as determinações da Receita Federal

A Auren Energia (AURE3) comunicou ao mercado, em fato relevante, na segunda-feira (30), que desembolsou R$ 124 milhões em impostos referentes ao pagamento de PIS e Cofins da indenização da Usina Hidrelétrica Três Irmãos.

Vale lembrar que, em setembro, a Auren já havia depositado R$ 578 milhões no processo.

Em fato relevante, a companhia informa que irá considerar a viabilidade de contestar as determinações da Receita Federal relacionadas à tributação dos valores por meio dos recursos apropriados. 

Além disso, Auren afirma que buscará a restituição dos montantes pagos devido a divergências no entendimento sobre a natureza dos valores recebidos em virtude do acordo indenizatório.

Acordo fechado em 2022

O acordo, firmado no ano passado, que envolve um pagamento estimado de aproximadamente R$ 1,72 bilhão, pôs fim a uma prolongada batalha legal que se arrastava há quase dez anos. 

Na ocasião, a ex-Cesp havia ingressado com um processo judicial contra a União, contestando os montantes de indenização estabelecidos em uma portaria anterior.

“O fim da disputa representa mais um avanço do setor, no sentido de extinguir judicializações do passado e nortear novas decisões, indicando ao investidor que o setor elétrico brasileiro é seguro para se investir e que tem respeito aos contratos”, disse o Ministério de Minas e Energia na época.

Ferbasa (FESA4) fecha acordo com controlada da Auren (AURE3)

Ferbasa (FESA4) informou nesta segunda-feira (11) que firmou um contrato com empresa controlada da Auren Energia (AURE3) para exploração dos parques eólicos Ventos de São Ciro e Ventos de São Bernardo, sob o regime de autoprodução por equiparação.

Em comunicado ao mercado, a empresa disse que a parceria societária também envolve contratos de fornecimento de energia a serem firmados após a conclusão do negócio, que proporcionarão à Ferbasa volume de 35 MW médios de energia, por 20 anos, com início de fornecimento a partir de 2025.

A Ferbasa ressaltou, contudo, que o volume de energia anunciado não representa mudança significativa no montante anual contratado para continuidade de suas operações.

O fechamento do acordo ainda está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de demais condições precedentes.