Azul (AZUL4): ações fecham em forte alta nesta segunda

Ações da Azul fecharam com alta de 9,38%, com papéis cotados a R$ 15,40

As ações da Azul Linhas Aéreas (AZUL4) fecharam com forte alta no pregão do Ibovespa desta segunda-feira (22). Os papéis da empresa tiveram valorização de 9,38%, sendo cotados a R$ 15,40. 

Segundo o portal Metrópoles, parceiro do BP Money, o desempenho positivo é resultado da projeção do mercado em relação a uma possível queda no preço do querosene de aviação depois de a Petrobras (PETR4) ter anunciado a redução de outros combustíveis na semana passada. 

As ações da companhia chegaram a alcançar alta de 11%, cotadas a R$ 15,66. Nos últimos 12 meses, os papéis da Azul acumulam uma forte queda de 25,7%.

No início de maio, a Petrobras já havia anunciado uma redução de 11% no querosene de aviação utilizado pelas companhias aéreas, na comparação com os preços praticados em abril. A alta da Azul no primeiro pregão da semana é uma das maiores do dia, atrás apenas da Alpargatas.

Azul registra aumento de 74% no ebitda do 1T23

A Azul divulgou o balanço financeiro do primeiro trimestre de 2023 e apontou um aumento de 73,8% no Ebitda ante o registrado no mesmo período do ano passado. Já a margem Ebitda foi de 23%, alta de 4,4 p.p. (ponto percentual) comparado com a igual etapa do ano passado.

Por outro lado, a Azul reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 727,6 milhões, aumento de 10% sobre as perdas do período homólogo de 2022. A cifra foi abaixo do esperado pelo mercado. O consenso reunido pela Bloomberg apontava prejuízo de R$ 188 milhões nos três primeiros meses de 2023. 

De acordo com o relatório, a receita líquida da empresa atingiu patamar recorde de R$ 4,5 bilhões, 40,3% acima do registrado no ano passado. O resultado foi elevado graças à demanda por viagens que permaneceram “robustas”, explicou a Azul. A receita de passageiros também atingiu um recorde histórico, aumentando 46,7% em uma capacidade 19,1%maior em comparação com o mesmo período do ano passado.

Contudo, a taxa de ocupação recuou em 0.7 p.p (pontos percentuais) de 80,4% do ano passado, para 79,6%. Em viagens domésticas, a ocupação diminuiu 1,5 p.p., a 78,8%. Já nas internacionais, subiu 1,6 p.p., a 82,6%.

Os custos e despesas operacionais somaram R$ 4 bilhões no trimestre, 28,6% a mais que os R$ 3,12 bilhões.