Banco PAN reporta lucro de R$ 191 milhões no 2T23

Carteira de crédito do banco fechou em R$ 38,1 bilhões, aumento de 6% na comparação anual

O Banco PAN (BPAN4), controlado pelo BTG Pactual, comunicou ao mercado, na manhã desta quinta-feira (3), os resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23). O banco reportou um lucro líquido ajustado de R$ 191 milhões, em linha com o resultado de R$ 193 milhões apresentado em igual período do ano anterior. O balanço ficou acima do consenso de mercado, que estimava um lucro de R$ 175 milhões.

Entre abril e junho, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) ajustado do Banco Pan, um indicador que reflete a habilidade de um banco em rentabilizar seu próprio capital, registrou um valor de 11,2%. No segundo trimestre do ano passado, o ROE do PAN tinha sido de 11,9%.

Nesse sentido, o Banco PAN encerrou o trimestre com 26 milhões de clientes, avanço de 24% na comparação anual.

Carteira de crédito segue conservadora

Nesse período, a carteira de crédito do Banco PAN atingiu o valor de R$ 38,1 bilhões, apresentando um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Demonstrando uma abordagem conservadora, a composição da carteira reflete 92% de empréstimos respaldados por garantias.

Parte do portfólio garantido é composta por operações de financiamento de veículos, um segmento que registrou um notável crescimento de 23% em comparação ao ano anterior. O Banco Pan atualmente desempenha um papel dominante na originação de empréstimos para motocicletas no Brasil, conquistando uma parcela de mercado que ultrapassa os 30%.

“Encerramos mais um trimestre com desempenho sólido e postura conservadora na concessão de crédito. Mantivemos nosso foco na originação de produtos colateralizados com margens crescentes, já precificando o aumento esperado da inadimplência”, afirmou, em nota, Carlos Eduardo Guimarães, CEO do Banco PAN. 

O nível de inadimplência acima de 90 dias fechou junho em 8%, contra um valor de 6,7% em igual período do ano anterior. O Banco PAN anunciou participação no Desenrola, programa de renegociação de dívidas do Governo Federal. Segundo nota da companhia, a medida será um “importante apoio na organização financeira dos seus clientes”.