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BB (BBAS3) convoca AGE e propõe desdobramento de ações

O desdobramento previsto pelo BB é na proporção de 1:2

O Banco do Brasil (BBAS3) convocou nesta quarta-feira (3) uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para discutir sobre um possível desdobramento das ações da companhia. A Assembleia está prevista para acontecer em 2 de fevereiro de 2024.

O desdobramento previsto é na proporção de 1:2. Com isso, uma nova ação seria criada para cada papel emitido. A medida abrange também os ADRs (American Depositary Receipt) do BB.

Caso seja aprovado, o capital social da estatal passará a ser representado por 5.730.834.040 ações. Atualmente, esse número é de 2.865.417.020.

“É importante ressaltar que o desdobramento das ações ampliará a quantidade de ações emitidas sem alterar o patrimônio do BB e a participação percentual dos acionistas”, pontuou o Banco do Brasil.

Banco do Brasil (BBAS3): BBI corta recomendação de compra

Em dezembro, o Banco do Brasil (BBAS3) teve sua recomendação de compra rebaixada para neutra pelo Bradesco BBI (BBDC4). Além disso, a instituição financeira cortou o preço-alvo da estatal de R$ 60,00 para R$ 59,00.

Em relatório, os analistas do BBI escreveram que o Banco do Brasil tem enfrentado incertezas crescentes. Por conta disso, o Bradesco promoveu uma redução média de 4% das estimativas de lucro líquido para 2024 e 2025, combinado com uma margem de segurança mais estreita.

Na visão dos analistas, a instituição financeira precisa de tempo para fazer uma pausa, pois quatro dos seus principais impulsionadores de valor podem estar em risco à medida, tais como i) Banco Patagonia, ii) empréstimos rurais, iii) o seu rácio de pagamento, e iv) receitas de serviços.

Segundo o BBI, o Banco Patagônia aumentou sua representação no lucro líquido do Banco do Brasil para cerca de 10% e agora apresenta riscos dependendo das novas políticas macroeconômicas na Argentina, por exemplo.

Para finalizar, o Bradesco destacou que após a alta acumulada de 68% no ano, a ação do Banco do Brasil está sendo negociada a 0,9 vez Preço/Valor Patrimonial e 4,0 vezes Preço/Lucro.