Bolsa responde ao resultado das eleições

Petrobras lidera perdas enquanto Cogna aparece entre os maiores ganhadores do dia

A bolsa de valores de São Paulo (B3) abriu esta segunda-feira (31) em uma queda tímida, que chegou a pouco mais de 2%, por volta das 10h11 (horário de Brasília). O efeito Lula já pode ser visto na B3. Por volta das 10h40 (de Brasília) desta segunda, as empresas MRV (MRVE3) e Yduqs (YDUQ3) lideravam as altas da bolsa. Pouco mais tarde, às 12h Cogna (COGN3) aparece entre os maiores ganhadores do pregão. Petrobras (PETR3;PETR4) opera no negativo, entre as maiores quedas do dia, também refletindo o pleito do domingo.

Analistas consultados pelo BP Money já haviam citado, no último domingo (30), que empresas como MRV e Yduqs poderiam subir nesta segunda. Além disso, a queda da Petrobras também já era esperada, já que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizaria os recursos da companhia (sendo o Governo Federal o maior acionista da empresa) para novos investimentos, além de ter falado algumas vezes que os dividendos da estatal estão muito altos.

A Cogna (COGN3) avança 4,72%, a R$ 3,33. Yduqs (YDUQ3), também no setor de educação, tem alta de 1,24%, a R$ 15,45. Analistas já haviam antecipado essa alta, já que Lula, agora eleito presidente, dizia em campanha que um dos focos do seu governo seria a educação. Propostas do petista, como a aceleração do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), portanto, beneficiam empresas do setor.

A MRV (MRVE3), no setor de construção, sobe 1,84%, a R$ 9,97. Na mesma pegada, Cyrela (CYRE3) avança 1,29%, a R$ 18,11. Analistas consultados também haviam apontado para uma resposta das construtoras na Bolsa com a eleição de Lula. 

A queda da Petrobras (PETR3;PETR4) também já era prevista pelo mercado. Com isso, papéis recuam 4,11% e 5,13%. Outra estatal que não se beneficia, segundo analistas, da eleição do petista é o Banco do Brasil (BBAS3), que perde 3,50% no pregão da bolsa desta segunda.