Índices abalados

Bolsas de NY caem até 2,27%, pior desempenho em um ano

O Dow Jones teve o pior resultado desde março de 2023

Foto: Pexels
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No encerramento da primeira semana de abril, os principais índices acionários das Bolsas de NY (Nova York), não conseguiram se manter no positivo. O Dow Jones teve o pior resultado desde março do ano passado, quando caiu 4%, desta vez o índice recuou 2,27%.

Enquanto isso, as demais Bolsas de NY, acompanharam os números, com o S&P 500 logo atrás, desvalorizando 0,95%, e Nasdaq em seguida, caindo 0,80%.  

Apesar disto, na sessão desta sexta-feira (5), todas as Bolsas fecharam na zona azul. De acordo com o “Valor Investe”, com o destaque para os setores de tecnologia e serviços de comunicação do S&P 500, os índices expressaram forte alta.

O Nasdaq subiu 1,24%, logo depois o S&P 500 avançou 1,11%, já o Dow Jones cresceu 0,80%. 

Como citado, a tecnologia e os serviços de comunicação despontaram nas negociações.  A Apple (AAPL34) teve ganhos de 0,45%, Google (GOGL34) avançou 1,31% e Nvidia (NVDA34) subiu 2,45%.

As Bolsas de NY se sustentaram pelo dilema dos analistas com as hipóteses de um “soft landing” ou de um “no landing”, diante dos fortes números do payroll, com 303 mil novas postas de trabalho nos EUA, em março.

Estrangeiros sacaram R$ 1,25 bi da Bolsa após queda de 0,87%

Investidores estrangeiros retiraram R$ 1,25 bilhões em recursos no segmento secundário da B3 (Bolsa de Valores) na segunda-feira (1) – quando o Ibovespa registrou queda de 0,87%.

Com isso, o déficit anual da categoria foi a R$ 24,15 bilhões, montante equivalente a 55% dos R$ 44 bilhões investidos no ano passado.

No dia 1º de abril, o ISM (índice de atividade do setor industrial) dos EUA surpreendeu ao ficar acima do esperado, o que adicionou incertezas sobre o início da flexibilização monetária do Fed (Federal Reserve).

O investidor institucional aportou R$ 495 milhões na segunda-feira, levando o superávit anual do grupo a R$ 2,05 bilhões. Já o investidor individual aportou R$ 510,8 milhões no mesmo dia e, com isso, o saldo positivo em 2024 foi para R$ 13,15 bilhões.