O Bradesco (BBDC4) anunciou na noite desta quinta-feira (9), o seu balanço financeiro no terceiro trimestre de 2023. A instituição bancária reportou lucro de R$ 4,6 bilhões, um recuo de 11,5% ante o mesmo período do ano passado, quando a companhia contabilizou R$ 5,2 bilhões.
Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o desempenho foi positivo em 2,3%. “O indicador de inadimplência acima de 90 dias apresentou melhora no trimestre, destacando que a carteira de crédito se manteve estável. A política de concessão de crédito está produzindo safras com maior qualidade, permitindo a intensificação da atividade comercial. Com isso, elevamos os níveis de produção e a capacidade de geração de receitas com uma melhor inadimplência de curto prazo pelo segundo trimestre consecutivo, bem como a inadimplência das novas safras orbitando nos menores níveis históricos”, destacou o banco.
A carteira de crédito ficou em R$ 877,5 bilhões, praticamente estável em relação ao terceiro trimestre de 2022 (leve variação negativa de 0,01%). O desempenho está abaixo das projeções do banco. A expectativa era que o total de empréstimos tivesse um incremento entre 1% e 5%.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) ficou em 11,3%, queda de 1,7 ponto percentual na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.
BRF (BRFS3) contrata Bradesco para estruturar FIDC de R$ 800 mi
A BRF (BRFS3) comunicou ao mercado, no início de novembro, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após o fechamento do mercado, que formalizou a contratação do UBS Brasil, Bradesco, Itaú e Rabobank.
Os bancos selecionados desempenharão um papel na assessoria para estruturar e realizar a oferta inicial das cotas da 1ª Classe do Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios Clientes (FIDC) BRF II de Responsabilidade Limitada (“Novo Fundo”), com um valor mínimo de R$ 800 milhões.
O FIDC terá como política de investimentos adquirir direitos creditórios originados de operações comerciais realizadas entre a BRF e seus clientes.
Portanto, o Novo Fundo está em fase de estruturação com o propósito de substituir e continuar as operações realizadas pelo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Clientes BRF, criado em dezembro de 2018, com um patrimônio inicial de R$ 875 milhões e cujo vencimento final está programado para dezembro de 2023.