Braskem (BRKM5): UBS BB recomenda compra

O UBS BB estipulou um preço-alvo em R$ 26 para as ações da Braskem

O UBS BB elevou a recomendação para as ações da Braskem (BRKM5) de neutra para compra. Apesar disso, o banco suíço manteve o preço-alvo das ações em R$ 26.

“Após uma queda nos últimos meses, acreditamos que as ações da Braskem estão sendo negociadas com uma avaliação descontada, em um múltiplo de cerca de 5 vezes o EV/Ebitda (valor da empresa sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) em comparação com uma média histórica de 5,5 vezes, o que implica em um potencial de valorização atrativo”, escreveram os analistas do UBS BB.

Em relatório, o banco também afirmou que não espera que os spreads petroquímicos voltem aos patamares de 2021, mas prevê uma melhora.

“Não esperamos que os ‘spreads’ recuperem para máximas históricas, embora prevemos uma melhora em relação aos níveis do segundo semestre de 2022, sustentando nossa recomendação de ‘compra'”, disse o UBS BB.

De acordo com o UBS BB, a oferta de polipropileno, por exemplo, não deve aumentar muito. O banco menciona que há uma instalação de 250 mil toneladas da Formosa Plastics, com operação iniciando provavelmente em 2022 e com a maior parte da nova capacidade já entrando em operação nos últimos meses.

As ações da Braskem saltaram 176% em 2021, mas cederam 57% no ano passado. Em 2023, caem 9%.

Braskem (BRKM5): Dona da JBS (JBSS3) se reúne no Itaú para tentar compra

Representantes da J&F, holding de investimentos da família Batista, dona da JBS (JBSS3), estiveram reunidos no Itaú (ITUB4) com um único objetivo: tentar comprar a Braskem (BRKM5). As informações são de Lauro Jardim, do “O Globo”.

No encontro, a dona da JBS foi avisar que quer levar a Braskem e conta com os bancos para ajudá-la a concretizar essa intenção.

Em março deste ano, a holding havia realizado uma proposta indicativa, não vinculante, de R$ 9 bilhões (R$ 30 por ação) pelos 50,1% que a Odebrecht detém na Braskem (BRKM5). No entanto, a oferta foi recusada, segundo o colunista.

Desde o ano passado que a holding de investimentos da família Batista avalia fazer nova proposta para adquirir 100% da Braskem. A dona da JBS, em conjunto com o BTG (BPAC11), estava disposta a comprar a dívida dos bancos credores, que hoje soma cerca de R$ 15 bilhões, mas pediram pesados descontos.