Mercado

Café com BPM: Futuros de NY recuam após feriado

Com uma agenda de indicadores esvaziada, as atenções se concentram no cenário político brasileiro

Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta segunda-feira (19) com alta de 0,24%, aos 129.035,74 pontos. O dólar comercial caiu 0,09%, a R$ 4,96.

No decorrer do dia, o ibovespa tentou manter-se em alta, mesmo sem apoio das Bolsas norte-americanas, fechadas por conta de um feriado nos EUA. Além disso, os resultados do Monitor do PIB e do IBC-Br movimentaram a economia e o mercado do País.

O que chama atenção nesta terça-feira (20) é o encontro entre o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a MP da reoneração. Lula também terá reuniões com ministros e líderes do Congresso. Após o fechamento do mercado, serão divulgados os resultados trimestrais de Gerdau, Telefônica Brasil e Iguatemi.

EUA

Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em queda após o feriado, em um dia com poucos eventos na agenda. Em relação aos resultados empresariais, os investidores acompanharão os resultados da Home Depot e Walmart antes da abertura dos mercados. Após o fechamento, a atenção se voltará para Palo Alto Networks.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -0,17%

S&P 500 Futuro: -0,30%

Nasdaq Futuro: -0,44%

Bolsas asiáticas

Os mercados asiáticos encerraram o dia sem uma direção clara nesta terça-feira, com os investidores reagindo com menos entusiasmo à decisão recente de juros do banco central da China, conhecido como PBoC. Ontem à noite (19), o PBoC decidiu reduzir sua taxa de juros de referência para empréstimos de 5 anos em 25 pontos-base, para 3,95%. O corte, que foi maior do que o esperado, teve como objetivo estimular o mercado imobiliário chinês, segundo analistas da Capital Economics. No entanto, a reação nos mercados chineses foi moderada, com ganhos modestos revertendo quedas anteriores.

Shanghai SE (China), +0,42%

Nikkei (Japão): -0,28%

Hang Seng Index (Hong Kong): +0,57%

Kospi (Coreia do Sul): -0,84%

ASX 200 (Austrália): -0,08%

Bolsas europeias

Na Europa, os mercados operam de forma mista, com os investidores absorvendo um corte mais agressivo do que o previsto na taxa de juros básica da China, em meio a preocupações persistentes sobre a desaceleração do crescimento. Enquanto isso, as ações do Barclays dispararam após o anúncio de uma revisão estratégica, que inclui cortes significativos de custos, vendas de ativos e uma reorganização das divisões de negócios, juntamente com os resultados do quarto trimestre.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,10%

DAX (Alemanha): -0,27%

CAC 40 (França): +0,25%

FTSE MIB (Itália): -0,02%

STOXX 600: -0,16%

Radar corporativo

O mercado brasileiro de capitais pode esperar por um cenário mais benéfico quanto aos ratings corporativos – classificação de risco dada às empresas – em 2024. Isso devido à provável queda na taxa de juros e retomada de crédito, dizem especialistas em resposta ao BP Money.  Segundo relatório divulgado pela Fitch, agência de classificação de risco norte-americana, em 2023 as empresas da América Latina tiveram 14 rebaixamentos de ratings entre outubro e novembro. Nessa lista, somente o Brasil registrou 5 casos, sendo o líder entre os países. 

Além disso, o Itaúsa (ITSA3, ITSA4, ITSA3F, ITSA4F) anunciou, nesta segunda-feira (19), a distribuição de proventos que totalizam R$ 5,6 bilhões, a ser pago em oito de março de 2024. O Conselho de Administração do Itaúsa aprovou a distribuição de dividendos adicionais no montante de R$ 3,1 bilhões, correspondente ao valor de R$ 0,3005 por ação, para aqueles que tem a posição acionária final do dia 22 de fevereiro de 2024. Sendo assim, ainda é possível adquirir papéis da empresa para fazer parte dos ganhos.

Agenda do dia

Com uma agenda de indicadores esvaziada, as atenções se concentram no cenário político brasileiro. Destaca-se para hoje o encontro do Presidente Lula com ministros durante a manhã, seguido pela participação de Campos Neto, presidente do Banco Central, na primeira sessão da 56ª reunião do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) às 10h (horário de Brasília). À tarde, às 16h, está previsto um encontro entre o Presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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