A equipe de analistas do BofA (Bank of America), subiram a recomendação direcionada aos papéis do Carrefour Brasil (CRFB3). Anteriormente, a indicação era “neutra”, agora está em “compra”. Além disso, o preço-alvo também foi alterado positivamente, saindo de R$12 para R$ 16, conforme relatório enviado a clientes, nesta quinta-feira (22).
No pregão desta quinta-feira (22), por volta das 16h48 (horário de Brasília), as ações do ordinários do Carrefour (CRFB3) subiam 2,23%, cotada a R$ 12,82.
“O Carrefour Brasil parece ter ultrapassado o pior da sua difícil integração no Grupo BIG”, disse Robert Aguilar e os demais membros da equipe que assina o documento. Entre outros pontos, eles destacam que as unidades convertidas antes do planejado e iniciativas digitais e de serviços são promissoras, de acordo com o InfoMoney.
Para os analistas, a inflação dos alimentos pode ser tida como um fator favorável, visando os resultados do próximo semestre. O Carrefour (CRFB3), divulgou seus dados do quarto trimestre de 2023 na segunda-feira (19), e reportou prejuízo de R$ 565 milhões. Além disso, mencionou uma pressão no desempenho vindo de custos relativos a fechamento de lojas. Contudo, analistas enxergam as tendências futuras, segundo o portal de noticias.
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Abilio Diniz: sucessão na Península é definida, Carrefour é incerta
Após o falecimento do empresário Abilio Diniz no último domingo, 18 de fevereiro, a Península, veículo de investimento sob sua gestão, anunciou Eduardo Rossi como seu sucessor. Rossi, que ocupava a vice-presidência da gestora, agora assume a posição de presidente do conselho de administração anteriormente ocupada por Abilio, enquanto o cargo de vice-presidência será abolido.
Flavia Almeida, uma figura de confiança do empresário, continuará a exercer o cargo de CEO da gestora, que conta com uma equipe de 180 colaboradores. O Carrefour representa o principal investimento da Península, detendo 8,4% do negócio. Vale ressaltar que Abilio Diniz ocupava a posição de segundo maior acionista da rede varejista global.
Os filhos de Abilio Diniz, juntamente com sua viúva, Geyze Diniz, são acionistas da gestora, que possui atuação em diversos segmentos. Rafaela e Miguel, ainda menores de idade, são frutos do segundo casamento do empresário. Embora a divisão dos bens de Abilio Diniz ainda não tenha sido oficializada, fontes familiarizadas com o assunto afirmam que o empresário já teria delineado a distribuição dos negócios. A fortuna estimada de Abilio gira em torno de R$ 10 bilhões.
