Mercado

Cogna (COGN3) anuncia emissão de debêntures de até R$625 milhões

As debêntures da Cogna não são conversíveis em ações

Em comunicado ao mercado, a Cogna (COGN3) anunciou que o Conselho de Administração aprovou a décima primeira emissão de debêntures da companhia. Com valor nominal unitário de R$1 mil, a emissão totaliza R$ 500 milhões. Como o valor originalmente emitido poderá ser aumentado em até 25%, o valor total pode atingir R$625 milhões.

As debêntures da Cogna não são conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até três séries, destinadas para colocação privada.

“O valor nominal unitário ou o saldo do valor nominal unitário das debêntures 1ª série e o valor nominal unitário ou saldo do valor nominal unitário das debêntures 2ª série não serão atualizados monetariamente. O valor nominal unitário ou saldo do valor nominal unitário das debêntures 3ª série, conforme o caso, será atualizado monetariamente mensalmente pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)”, comunicou a Cogna.

Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3): JP Morgan mantém recomendação neutra

Em agosto, o J.P. Morgan manteve recomendação neutra para as ações da Cogna (COGN3) Yduqs (YDUQ3). Em relatório, o banco norte-americano afirmou que ambas empresas têm reportado resultados sólidos, mas considera que estão relativamente bem precificadas em comparação com o restante do setor.

Em contrapartida, o J.P. Morgan reiterou que não está incluindo uma reformulação do FIES em suas estimativas, o que poderia trazer um aumento adicional de 22-28% para ambas as ações.

A instituição financeira elevou suas projeções de receita em 6% e 10% para 2023 e 2024, respectivamente, que poderão ser impulsionadas pelo forte desempenho digital e também nos campi em massa.

Além disso, a casa também aumentou as estimativas de Ebitda ajustado em 3% e 6%, respectivamente, incorporando alguma recuperação na margem do campus em massa, parcialmente compensada por margens de prêmio mais baixas.

Para a Cogna, o J.P. Morgan ainda elevou suas estimativas de receita em 2% para 2023 e 2024, com expectativas maiores para a Vasta, um pouco mais altas para a Kroton e mais baixas para a Saber.

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