Novas máximas

Commodities: ouro salta 4% e renova máxima pela 5ª vez

Economistas esperam que o ouro encerre o quarto trimestre de 2024 entorno de US$ 2,1 mil. O metal foi beneficiado pela queda do dólar.

Foto: Freepik
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O ouro fechou com avanço de quase 1% nesta sexta-feira (8). Na semana, a commodity acumulou ganhos superiores a 4%, chegando a seu maior patamar na história pela quinta vez consecutiva. 

O metal foi beneficiado pela queda do dólar e dos rendimentos dos Treasuries (títulos dos EUA), após o payroll de fevereiro vir acima do esperado, indo de  3,7% para 3,9%, e dividindo opiniões de especialistas.

Na Comex, divisão de metais da New York Ma New York Mercantile Exchange (Nymex), a commodity com entrega para abril apresentou alta diária de 0,94%, enquanto a semanal foi 4,28%, a US$ 2.185,50 por onça-troy. Segundo o “Valo Econômico”. Na máxima intradiária, o ouro chegou US$ 2,2 mil pela primeira vez na história. 

Para economistas da Capital Economics, Kieran Tompkins e Elias Hilmer, o metal deve devolver parte dos ganhos acumulados até o momento, enquanto o preço alto gerar uma diminuição da demanda no mercado físico. 

A casa espera que o ouro encerre o quarto trimestre de 2024 entorno de US$ 2,1 mil. 

Petróleo e gás: produção das commodities cai 1,8% no Brasil

Em janeiro, a produção de petróleo e gás natural no Brasil diminuiu pelo segundo mês consecutivo, totalizando 4,487 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), refletindo uma queda de 1,8% em relação ao mês anterior.

A redução foi liderada pela Petrobras (PETR3; PETR4), que registrou uma produção de 2,877 milhões de boed, representando uma diminuição de 2% em comparação com dezembro de 2023, de acordo com informações fornecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A produção de petróleo no País em janeiro totalizou 3,519 milhões de barris por dia (bpd), registrando uma queda de 1,8% em comparação com dezembro de 2023.