Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (26), mesmo com a força do dólar, após a divulgação dos dados do PCE (índice de preços de gastos com consumo norte). Além disso, uma possível invasão terrestre em Rafah por Israel também está no radar de investidores.
Na semana, os preços do petróleo também avançaram.
O tipo WTI para junho fechou com alta de 0,34%, a US$ 83,85 o barril, na Nymex (New York Mercantile Exchange). Já o Brent para julho encerrou com variação positiva de 0,50%, a US$ 88,21 o barril, na Exchange.
Na semana, o WTI avançou 1,98% e o Brent teve alta de 1,05%, conforme antecipado pelo “Estadão”.
Segundo os especialistas do Rittersbuch, o mercado da commodity está dividido em relação às diferentes interpretações do PCE nesta sexta-feira, cuja força pode implicar em uma menor procura pelo petróleo.
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UBS projeta petróleo a US$ 91 com aumento de demanda
Após uma queda das máximas recentes, para o UBS, há a possibilidade de os preços do petróleo retomarem sua trajetória de alta, impulsionados por um possível déficit de oferta e pelo aumento da demanda durante as férias de verão no Hemisfério Norte.
O UBS divulgou na última segunda-feira (22), indicando que o mercado petrolífero está subabastecido devido ao aumento sazonal da demanda. A instituição projeta que o preço do Brent, referência mundial e para a Petrobras (PETR3; PETR4), possa atingir US$ 91 por barril até o meio do ano.
Os operadores enfrentaram uma considerável volatilidade na cotação do petróleo, impulsionada pelas tensões geopolíticas que afetaram regiões produtoras. No entanto, de acordo com o UBS, as reações de preço têm sido mais moderadas em comparação com eventos similares anteriores.
Em 12 de abril, o preço do Brent atingiu seu pico em US$ 92,18 por barril, mas recuou para cerca de US$ 87 por barril na última segunda-feira (22).
Essa resposta moderada às tensões geopolíticas é atribuída a três principais fatores: as restrições de produção esperadas na Rússia não se materializaram, a significativa capacidade excedente de petróleo da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos ajudou a mitigar possíveis interrupções no fornecimento, e não houve interrupções efetivas no fornecimento devido às tensões geopolíticas.
