A Cosan (CSNA3) comunicou nesta quinta-feira (14) que contratou o BTG Pactual (BPAC11) para exercer a função de tomador de mercado de suas 1.176.012.836 ações ordinárias em circulação no âmbito da B3 (B3SA3).
Em fato relevante, a Cosan alegou que o objetivo é “fomentar a liquidez das ações de emissão da companhia, observando as melhores práticas de negociação do mercado”.
Os serviços do BTG Pactual tiveram início nesta quinta-feira, após o encerramento do contrato com o Credit Suisse na última quarta-feira (13).
Ainda segundo com a companhia, o prazo de duração do contrato é de 1 ano, prorrogável automaticamente por igual período.
Além disso, a Cosan ainda disse que não celebrou qualquer contrato regulando o exercício de direito de voto, aquisição ou alienação de valores mobiliários de sua emissão com o BTG.
Empresários avaliam compra do “O Estado de S.Paulo”
Em setembro, foi noticiado que o empresário Rubens Ometto, dono da Cosan (CSAN3), estaria avaliando uma oferta para comprar o jornal ‘O Estado de S. Paulo’, segundo o colunista do ‘O Globo’, Lauro Jardim. De acordo com o jornalista, Ometto se juntaria com outros dez empresários para formalizar a oferta. Valores ainda não foram informados.
Atualmente, o Estadão é controlado pela família Mesquita e atua em diversos canais, sendo o mais conhecido o jornal, fundado em 1875.
A publicação fechou 2022 com uma circulação diária de 60 mil exemplares, segundo dados do IVC (Instituto Verificador de Comunicação) em levantamento com o Poder 360, ficando na segunda posição entre os jornais mais consumidos do Brasil, ficando atrás apenas do O Globo.
Além disso, o grupo possui a Rádio Eldorado, a Agência Estado e a Estadão Venture. O Estadão encerrou o exercício de 2022 com um prejuízo de R$ 16 milhões, contra R$ 13 milhões de 2021.
Porém, o grupo obteve lucro operacional de R$ 9 milhões, contra prejuízo de R$ 2,6 milhões do ano anterior.