Mercado

Empresários avaliam compra do “O Estado de S.Paulo”

O empresário Rubens Ometto estaria avaliando uma oferta para comprar o jornal

O empresário Rubens Ometto, dono da Cosan (CSAN3), estaria avaliando uma oferta para comprar o jornal ‘O Estado de S. Paulo’, segundo o colunista do ‘O Globo’, Lauro Jardim. De acordo com o jornalista, Ometto se juntaria com outros dez empresários para formalizar a oferta. Valores ainda não foram informados.

Atualmente, o Estadão é controlado pela família Mesquita e atua em diversos canais, sendo o mais conhecido o jornal, fundado em 1875.

A publicação fechou 2022 com uma circulação diária de 60 mil exemplares, segundo dados do IVC (Instituto Verificador de Comunicação) em levantamento com o Poder 360, ficando na segunda posição entre os jornais mais consumidos do Brasil, ficando atrás apenas do O Globo.

Além disso, o grupo possui a Rádio Eldorado, a Agência Estado e a Estadão Venture. O Estadão encerrou o exercício de 2022 com um prejuízo de R$ 16 milhões, contra R$ 13 milhões de 2021.

Porém, o grupo obteve lucro operacional de R$ 9 milhões, contra prejuízo de R$ 2,6 milhões do ano anterior.

O site Money Times procurou o Estadão, mas não obteve respostas. A assessoria de Rubens Ometto não foi encontrada para comentar a proposta.

Cosan reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 145,2 mi no 2T23

A Cosan, comunicou ao mercado em meados de agosto, os resultados do segundo trimestre de 2023. A companhia reportou um lucro líquido de R$ 145,2 milhões, conseguindo reverter o prejuízo de R$ 178,6 milhões do mesmo período do ano passado.

Nesse sentido, a recuperação do prejuízo da Cosan se dá mesmo com uma queda de 19,4% da sua receita líquida, que foi de R$ 34,4 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) na primeira empresa, de ferrovias, avançou 20,9% no ano, chegando a R$ 1,4 bilhão.

Na Compass, de gás e energia, a alta foi de 10,3%, para R$ 968,2 milhões, e na Moove, de lubrificantes e óleos básico, o crescimento do Ebitda foi de 30,3%, chegando a R$ 302,4 milhões.

A Raízen (RAIZ4), onde a Cosan detém 50% de participação, reportou o seu pior desempenho com o etanol perdendo competitividade frente à gasolina e ao diesel russo, o que levou a receita a recuar 26%, para R$ 48,8 bilhões, e o Ebitda em 44,8%, para R$ 1,6 bilhão.

Por outro lado, a Rumo (RAIL3), Compass e Moove, outras subsidiárias da Cosan, no entanto, registraram melhor desempenho operacional.