As criptomoedas estão reportando ganhos nesta segunda-feira (11). Por volta das 15h48, o Ethereum (ETH) retratava alta de 4,02%, a US$ 4.050, ao passo que o Bitcoin (BTC), crescia 4,49%, cotado a US$ 72.387.
Com o resultado, as duas criptomoedas acabam de bater máximas históricas. O BTC já vem registrando altas consecutivas nas últimas semanas.
O ETH, por sua vez, tem sido impulsionado pela sua nova atualização, que, segundo especialistas, agilizará o processo e reduzirá custos. Essa melhora deve ser refletida no preço do ativo.
O que muda com atualização do ETH?
A terceira grande atualização da Ethereum (ETH) se chama Dencun e está prevista para ocorrer em 13 de março. Em 2022, o projeto passou por fortes mudanças com a Merge (fusão), que alterou o seu mecanismo de mineração (desenvolvimento de criptoativos).
Já em 2023, Shanghai possibilitou que os investidores do ativo secassem criptomoedas bloqueadas previamente.
“Nesta atualização, os principais focos de aprimoramento são a escalabilidade e o custo. Ou seja, aumentar a capacidade de transações e reduzir o preço pago por transação. Com essa mudança, as blockchains de segunda camada ganharão mais espaço para registrar suas transações e terão o tempo [de transação] e o custo reduzidos”, declarou, ao InfoMoney, o CEO e fundado da Dynasty Global, Eduardo Carvalho.
As blockchains de “segunda camada” são soluções para aperfeiçoar o desempenho de sistemas como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), que não conseguem processar grande números de transações, por serem cados e lentos — chamado de “primeira camada”.
Criptomoeda: 78% dos brasileiros veem como futuro das finanças
Uma pesquisa realizada pela líder mundial em Web3, a OKX, registrou que 78% dos brasileiros acreditam que a criptomoeda é uma tecnologia revolucionária que pode transformar as finanças e outras indústrias.
A Criptomoeda tem se popularizado entre investidores brasileiros. Dados da Receita Federal apontam que mais 237 mil brasileiros investiram em bitcoins (BTC), somando R$ 20,5 bilhões, em 2023.