Investidores estrangeiros retiraram R$ 1,25 bilhões em recursos no segmento secundário da B3 (Bolsa de Valores) na segunda-feira (1) – quando o Ibovespa registrou queda de 0,87%.
Com isso, o déficit anual da categoria foi a R$ 24,15 bilhões, montante equivalente a 55% dos R$ 44 bilhões investidos no ano passado.
No dia 1º de abril, o ISM (índice de atividade do setor industrial) dos EUA surpreendeu ao ficar acima do esperado, o que adicionou incertezas sobre o início da flexibilização monetária do Fed (Federal Reserve).
O investidor institucional aportou R$ 495 milhões na segunda-feira, levando o superávit anual do grupo a R$ 2,05 bilhões. Já o investidor individual aportou R$ 510,8 milhões no mesmo dia e, com isso, o saldo positivo em 2024 foi para R$ 13,15 bilhões.
Ibovespa vira para queda puxado por dados dos EUA; dólar sobe
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores Brasileira, a B3, seguiu o movimento dos pares internacionais e virou para queda após a divulgação de dados fortes dos EUA.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília) desta segunda-feira (1º), o índice apresentou perdas de 0,58% aos 127.363 pontos.
Na contramão, o dólar comercial ocupa um patamar positivo, com alta de 0,82% cotado a R$ 5,0563.
O PMI (índice de gerente de compras) dos EUA se manteve no campo positivo, mas apresentou leve recuo de 52,2 em fevereiro para 51,9 em março, de acordo com a pesquisa divulgada pela S&P Global nesta segunda-feira (1º).
De acordo com a S&P, os indícios de melhorias nas condições econômicas e na demanda impulsionaram a produção industrial nos EUA em março.
A atividade mais forte no país e a possibilidade de juros altos por mais tempo impulsionou tanto o rendimento dos Treasuries quanto as taxas futuras no Brasil, o que pesa sobre a bolsa.