Presente na Expert XP 2023, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), criticou neste sábado (2) a volta do imposto sindical e defendeu que não ocorram retrocessos nas reformas já aprovadas pelo Congresso.
“A volta do imposto sindical é um absurdo. Não se pode permitir a volta do imposto sindical no Brasil. O sindicato que convença os servidores a contribuir, esse deve ser o caminho”, afirmou Leite, durante painel na Expert XP.
O comentário foi feito após o STF (Supremo Tribunal Federal) formar maioria na última sexta-feira (1) para a volta da cobrança, por meio de uma contribuição assistencial que descontará um dia de salário do trabalhador.
Além disso, o governador gaúcho defendeu a manutenção do Marco do Saneamento. O governador criticou a iniciativa do governo federal de enviar um decreto que alterava pontos considerados fundamentais pelo setor privado para a sustentabilidade do projeto.
“Não podemos retroceder no Marco do Saneamento, com a edição de um decreto do presidente da República tentando retroceder o Marco do Saneamento. Precisamos garantir novos avanços e evitar retrocessos”, acrescentou Leite.
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), não poupou elogios à atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
O tucano conversou com a imprensa após participar de um debate com chefes do Executivo de mais três unidades da federação na Expert XP 2023, neste sábado (2).
Leite destacou o tratamento do petista, mesmo estando em lados diferentes do espectro político.
“Do ponto de vista institucional e do tratamento republicano, a atuação do ministro Haddad tem sido muito correta em relação aos entes subnacionais. Estamos discutindo o regime de recuperação fiscal, o tema da dívida e da criação de um ambiente melhor para o desenvolvimento do estado do Rio Grande do Sul e quero dizer que o ministro Haddad tem a disposição para o diálogo”, comentou ao ser questionado pelo BP Money.
Na ocasião, Leite comparou o comportamento do governo atual com a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “A gente vem do governo Bolsonaro, que era de ataques de todos os lados, de ataque à imprensa, de ataque a partes da sociedade, de ataque a governadores. Era um clima de hostilidade constante altamente nocivo numa democracia”, condenou.
