gNo crescimento da carteira de crédito desde ano, a projeção dos bancos sofreu uma revisão positiva. As instituições esperam uma alta de 10,3%, ante a expectativa de 10% registrada na pesquisa de junho, segundo dados da Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Febraban.
Na categoria de recursos livres, a pesquisa apontou que a projeção para o crédito passou de 9,2% para 9,5%. Já no direcionado a revisão foi de 11,3% para 12,1%. Segundo a Febraban, a divisão por tomador, o crédito livre PF passou de 10,6% para 11,0%, e o direcionado PJ foi de 11,7% para 12,6%.
“Na primeira edição de 2024 da Pesquisa de Economia Bancária, feita em fevereiro, a expectativa de crescimento para a carteira total era de 8,4%, e agora passou para 10,3%, movimento que pode ser explicado pelos números positivos observados no primeiro semestre, num ambiente de juros e inadimplência menores”, avalia Rubens Sardenberg, diretor de economia, regulação prudencial e riscos da Febraban.
O diretor acrescentou que os incentivos para a recuperação do Rio Grande do Sul (RS), após as enchentes que destruíram diversas cidades do estado, também são razões para a base da revisão.
Porém, Sardenberg alertou para a evolução do cenário macroeconômico no segundo semestre para averiguar se a tendência de aceleração do crédito seguirá firme, “ou se um eventual aumento das incertezas poderá influenciar negativamente esta trajetória”.
A pesquisa da Febraban indicou também que, com relação ao desempenho do crédito em 2025, a projeção para a alta da carteira total se estabilizou em 8,9% pela terceira vez consecutiva.
O resultado também mostrou estabilidade na projeção da taxa de inadimplência da carteira livre para 2024, em 4,4% da carteira. Para 2025, a projeção registrou ligeira piora, subindo de 4,2% para 4,3%.
Haddad está comprometido com equilíbrio fiscal, garante Febraban
Isaac Sidney, presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), garantiu, após encontro com Fernando Haddad (PT), que o ministro da Fazenda “não só está determinado a buscar o equilíbrio das contas do governo, [como] para também expandir esse diálogo para o Congresso Nacional, e com todo o empresariado brasileiro”.
A reunião entre Haddad e presidentes de bancos privados ocorrer nesta sexta-feira (14). “É claro que nós também não perderíamos a oportunidade de estar hoje aqui para falar da importância do equilíbrio das finanças públicas”, afirmou Sidney.
“Mas nós aqui estivemos também para reafirmar um apoio institucional ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad”, continuou, de acordo com o “Valor”.