
A gestora Multiplike recebeu autorização do BC (Banco Central) para operar como Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI). A autorização não altera as operações já existentes de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e securitizadoras, afirma a empresa.
Com essa mudança, a Multiplike amplia sua atuação no sistema financeiro. Antes, as operações precisavam ser viabilizadas por meio de bancos; agora, podem ser estruturadas internamente. A criação da SCF, que passa a integrar o conglomerado Multiplike, abre espaço para novas possibilidades de negócios.
Ao se tornar SCFI, a Multiplike irá agilizar experiência do tomador de crédito ao reduzir o número de intermediários para chegar ao objetivo final.
“Esse reconhecimento do Banco Central reforça nossa capacidade de avançar em compliance, solidez e segurança no mercado, ao mesmo tempo em que nos permite atuar de forma mais direta no crédito”, afirma Volnei Eyng, CEO da Multiplike. A gestora administra atualmente um patrimônio líquido de R$ 3,7 bilhões e já estruturou mais de R$ 50 bilhões em créditos cedidos nos últimos anos.
“Pretendemos integrar essa estrutura ao grupo econômico, visando aumentar a competitividade da Multiplike no mercado. Essa estratégia permitirá o crescimento do volume de negócios, a redução de custos e, consequentemente, vai aprimorar a experiência do cliente”, afirma Eyng.
Fundos sustentáveis crescem 48% em ano de COP30
Os fundos de investimento sustentável alcançaram um patrimônio líquido de R$ 36,8 bilhões em julho de 2025, uma alta de 48,4% em relação a dezembro de 2024 e de 89% frente ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
A captação líquida de quase R$ 8 bilhões neste ano já se aproxima do total registrado em 2024, de R$ 9,4 bilhões. O avanço também foi observado no número de contas, que saltou de 80,4 mil em dezembro para 149,8 mil no mês passado.
Apesar do ganho de tração, os fundos IS ainda representam apenas 0,37% do patrimônio líquido total da indústria de fundos, o que evidencia espaço para crescimento.