Ibovespa encerra desabando 2,03% com temores sobre Ômicron

Dólar encerra em alta a R$ 5,743

O Ibovespa encerrou o pregão desabando 2,03% na sessão desta segunda-feira (20). O índice repercute a retomada das medidas de isolamento social na Europa, por conta do forte avanço da variante da Covid-19, Ômicron. Além disso, as cotações do petróleo desabaram, o que levou as companhias petrolíferas, como a Petrobras, a acompanharem o ritmo de queda da commodity. Em relação ao território brasileiro, a sessão foi bastante “morna”, focando mais no noticiário do exterior.

A audiência pública sobre o processo de análise da privatização da Eletrobras foi adiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O encontro foi prorrogado desta quarta-feira (22) para o dia 5 de janeiro de 2022, às 10h. A expectativa é que a prorrogação não altere o término da operação de follow-on da companhia, previsto para encerrar em maio de 2022.

Além disso, a Eletrobras aprovou o plano de direção e negócios de 2022-2026, no qual prevê a capitalização da companhia e consequente desestatização. O planejamento aprovado espera que a empresa realize um investimento total de R$ 48 bilhões ao longo do período (2022-2026).

O preço do barril de petróleo WTI desabou 2,98% na sessão, enquanto o Brent caiu 2,71%, em meio a temores sobre o avanço da Ômicron no mundo. A queda da commodity impulsionou as cotações da petrolíferas para baixo, os papéis da Petrobras caíram mais de 3%, e a Petrorio figurou entre as maiores perdas do Ibovespa por boa parte da sessão, desabando mais de 6%.

Nos Estados Unidos, os mercados fecharam majoritariamente em queda na sessão, os três principais índices norte-americanos (Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones) encerraram com baixa superior a 1%, em meio a receios sobre o avanço da Ômicron e retorno dos lockdowns.

Na Europa, vários países e cidades do continente anunciaram o retorno de restrições para conter o avanço da variante Ômicron. A Holanda iniciou novo lockdown, no qual deve durar até 14 de janeiro, a fim de frear as contaminações pela variante.

O índice pan-europeu, Stoxx 600, recuou 1,38% no fechamento da sessão.

Ibovespa

O índice encerrou com queda de 2,03%, aos 105.019 pontos. O volume negociado foi de R$ 25 bilhões.

5 maiores altas do Ibovespa
EVEV3 [+1,86%]
BEEF3 [+1,52%]
JBSS3 [+1,27%]
BRKM5 [+0,04%]

5 maiores quedas do Ibovespa
CVCB3 [-8,43%]
LWSA3 [-7,21%]
BRML3 [-6,90%]
CSNA3 [-6,83%]
UGPA3 [-6,25%]

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários da B3 (IFIX) encerrou a sessão com leve alta de 0,01%, aos 2.695 pontos.

5 maiores altas do IFIX
XPSF11 [+2,59%]
BPFF11 [+2,54%]
HGPO11 [+1,99%]
IRDM11 [+1,66%]
ALZR11 [+1,59%]

5 maiores quedas do IFIX
XPCM11 [-4,66%]
HGBS11 [-3,09%]
HGLG11 [-1,75%]
RVBI11 [-1,68%]
FLMA11 [-1,62%] 

Dólar
A moeda norte-americana disparou 1,04%, a R$ 5,743 na compra e na venda.

Índice pela tarde

Às 16h50 (horário de Brasília) o índice sofria baixa de 2,18%, aos 104.867 pontos. O dólar subia 1,02%, a R$ 5,74.

Às 14h50 (horário de Brasília) o principal benchmark da bolsa recuava 2,39%, aos 104.638 pontos. O dólar tinha alta de 0,72%, a R$ 5,72.

Índice ao meio-dia

Às 12h10 (horário de Brasília) o Ibovespa mantinha as perdas da manhã e registrava queda de 1,80%, aos 105.274 pontos. O dólar avançava 0,33%, a R$ 5,70.

Repercutindo a Ômicron, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que o comércio global de bens corre o risco de não atingir a data de crescimento prevista para este ano por conta da nova cepa. 

Como foi a abertura do Ibovespa?

Às 10h20 (horário de Brasília) o Ibovespa abria com queda de 1,79% na sessão desta segunda-feira (20), aos 105.283 pontos, tendo como principal fator o avanço da Ômicron no exterior e o retorno das medidas de isolamento social. Na Holanda, por exemplo, foi decretado o retorno do lockdown a partir do último domingo (19), a fim de combater a variante do coronavírus. O dólar avançava 0,32%, a R$ 5,70.

Confira a abertura na íntegra aqui.

Pré-abertura da Bolsa

As bolsas internacionais iniciam as negociações com quedas generalizadas, em meio às preocupações sobre as novas restrições impostas para conter a propagação da variante Ômicron, além do revés para a agenda do presidente dos EUA, Joe Biden, que levou o Goldman Sachs a cortas as previsões de crescimento do país.

Confira a pré-abertura do mercado na íntegra aqui.